Presidente Dilma Rousseff cumpre agenda em Anápolis nesta terça-feira, 12
11 agosto 2014 às 19h09

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Petista estará pela segunda vez este ano na cidade goiana cortada pela ferrovia

A presidente Dilma Rousseff (PT) cumpre agenda em Anápolis nesta terça-feira (12/8) pela manhã, quando realizará visita ao parque de cargas da Ferrovia Norte-Sul, que liga a cidade a Palmas, capital do Tocantins. Esta será a terceira vez que a petista vai a Anápolis, todas as vezes para questões ligadas à estrada de ferro que pretende cortar o país e para isso perpassa por 24 municípios goianos. A primeira ocasião se deu em 15 de março de 2012, para vistoria nos túneis 1 e 2 da ferrovia; a segunda, em maio deste ano, para inauguração do trecho de 855 quilômetros, que não possui operador e só funcionará efetivamente em 2015. Na ocasião, houve troca de elogios entre a presidente e o governador Marconi Perillo (PSDB), que ressaltaram o espírito republicano de ambos.
A previsão é que Dilma Rousseff chegue a Anápolis antes das 9h. Nas duas visitas anteriores, previstas para o mesmo horário, os atrasos foram em média de três horas.
Em breve entrevista ao Jornal Opção Online –– pois estava em meio a uma caminhada pela cidade –– o candidato ao governo de Goiás pelo PT, Antônio Gomide, afirmou que a vida da presidente a Anápolis não configura agenda de campanha, mas sim administrativa. Mesmo assim o petista comemorou a presença da presidente.
A expectativa de petistas é que a vinculação do nome de Gomide ao da presidente Dilma auxilie no maior conhecimento do anapolino pelo restante do Estado. “A presença da presidente influencia [no eleitorado] e vincula [a gestão dela] à de Gomide”, avaliou o coordenador da campanha de reeleição de Dilma em Goiás, Valdi Camarcio, em entrevista recente à reportagem.
Na última pesquisa realizada pelo instituto goiano Fortiori encomendada pelo Jornal Opção e publicada na edição impressa entre os dias 22 a 28 de junho de 2014, Dilma Rousseff apareceu tecnicamente empatada com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), cada um com 30%, o que representa 40,5% dos votos válidos. Eduardo Campos (PSB), com 14%, ou 19% dos votos válidos. No levantamento espontâneo, a candidata lidera com 17%, seguida pelo tucano, com 11%, e o ex-governador de Pernambuco com 2%.