Alusa, empreitera que doou 500 mil reais a Iris Rezende, será investigada pela PF por suposto envolvimento no “Petrolão”
29 janeiro 2015 às 12h33
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A Polícia Federal (PF) abriu mais dez inquéritos para investigar empresas suspeitas de participar do esquema de corrupção em contratos com a Petrobras.
Por determinação do delegado Eduardo Mauat, chefe da investigação da Operação Lava Jato, a PF vai investigar possível envolvimento de diretores e funcionários nos desvios.
De acordo com a PF, dentre as que serão investigadas, está a Alusa Engenharia S/A — a mesma empresa que, em 2008, doou 500 mil reais para a campanha de Iris Rezende, quando este era candidato à reeleição a prefeito de Goiânia. Não se sabe os motivos exatos da doação.
Além dela, estão listadas as empreiteiras Andrade Gutierrez, Setal Engenharia, MPE Montagens e Projetos Especiais, Promon Engenharia, Techint Engenharia e Construção S/A, Skanska Brasil, GDK, Schahin Engenharia e a Carioca Christiani Nielsen Engenharia.
Na última fase da Operação Lava Jato, executivos das empreiteiras Engevix, OAS, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Camargo Correa e UTC Engenharia se tornaram réus em ações oriundas das investigações da PF. De acordo com depoimentos de delação premiada, as empresas são acusadas de formação de cartel em contratos com a Petrobras.