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Leandro Stoliar e Gilson Souza foram presos no final de semana com dois ativistas venezuelanos. Profissionais foram liberados neste domingo, mas permanecem no país

Jornalista Leandro Stoliar na cobertura da tragédia da Chapecoense, em dezembro | Reprodução

Os jornalistas Leandro Stoliar e Gilson Souza, da TV Record, foram presos no sábado (11/2) no estado de Zulia, no norte da Venezuela, enquanto investigavam denúncias de suborno por parte da construtora Odebretch no país vizinho.

A equipe foi detida pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), juntamente com dois ativistas venezuelanos, José Urbina e María Jose Túa. Conforme informações do Ministério das Relações Exteriores, o repórteres foram liberados ainda neste domingo (12)

O Itamaraty informou que tem acompanhado o caso e afirma que já acionou a embaixada e o consulado brasileiros em Caracas para auxiliar os brasileiros. A embaixada aguarda os profissionais deixarem o solo venezuelano para manifestar-se em nota sobre o episódio.

A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudiou “veementemente” a ação do governo venezuelano em nota. “Tal decisão é abominável e digna apenas de regimes ditatoriais que não aceitam o livre exercício da imprensa e temem a verdade”, afirma o comunicado. Segundo a Abratel, todo o equipamento e o material jornalístico produzido pela equipe foram apreendidos.