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A petista passou de 37% para 39%, enquanto a pessebista foi de 33% para 31%. Tal resultado tira as duas da situação de empate técnico e deixa Dilma isolada na liderança

dilma e marina

A presidente Dilma Rousseff (PT) ampliou sua vantagem com relação à Marina Silva (PSB), aponta pesquisa divulgada pelo Ibope nesta sexta-feira (12/9). A petista passou de 37% para 39%, enquanto a pessebista foi de 33% para 31%. Tal resultado tira as duas da situação de empate técnico e deixa Dilma isolada na liderança.

Aécio Neves (PSDB) manteve os 15% do levantamento anterior, divulgado na semana passada. Pastor Everaldo (PSC) permanece em 4º lugar com 1% das intenções de voto, mantendo, também, os índices da última pesquisa.

A soma de todos os outros candidatos de 1% — na semana anterior era de 2%. Brancos e nulos agora são 8%, contra 7% da última sondagem. 5% estão indecisos.

Dilma Rousseff também lidera na pesquisa espontânea. Por essa metodologia, ela tem 35% das intenções de voto. Marina aparece com 23% e Aécio com 12%. Os demais somam 1%; brancos e nulos, 11%, e não sabem ou não responderam são 9%.

Apesar disso, a petista ainda sairia derrotada em um possível segundo turno. Nesse cenário, Dilma teria 42% contra 43% de Marina. Brancos e nulos seriam 10% e indecisos, 5%.

A pesquisa também aferiu se a população prefere a gestão de Dilma ou do também petista Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo os dados divulgados, 40% dos entrevistados afirmaram que a administração atual é pior que a do ex-metalúrgico; 44% dizem que são iguais; e 13% avaliam que a atual gestão é melhor.

Dilma obteve bons índices de aprovação no quesito combate à pobreza: 50% disseram aprovar as políticas realizadas nessa área. Porém, a taxa de desaprovação foi superior em todos os outros pontos suscitados: saúde, 74%; impostos, 73%; segurança pública, 71%; combate à inflação, 68%; taxa de juros, 68%; educação, 57%; combate ao desemprego, 53%; e meio ambiente, 48%.

A pesquisa do Ibope foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Foram entrevistados 2.002 eleitores em 144 municípios de todo o país entre os dias 5 e 8 de setembro. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%.