Maguitismo e irismo devem terçar forças pelo controle do PMDB
18 outubro 2014 às 12h34
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Como Iris Rezende pretende expulsar Júnior Friboi do PMDB, logo depois das eleições, apresentando-o como um político “infiel”, por não tê-lo apoiado para governador de Goiás, a queda de braço pelo comando do PMDB em dezembro se dará entre as forças do maguitismo e do irismo. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, não aprecia confrontos, mas avalia que seu grupo, com um deputado federal eleito e um prefeito, tem o direito de indicar o presidente do PMDB.
Leandro Vilela é cotado para presidir o PMDB, porém, como é um nome contestado pelo irismo, o candidato a presidente pode ser Maguito Vilela. O irismo pode bancar tanto Iris Rezende quanto Iris Araújo para dirigir o partido.
Mas um nome pode conquistar o apoio dos dois grupos. O deputado estadual eleito Adib Elias não desagrada o irismo e o maguitismo. Em Catalão, Adib deu a vitória para Iris Rezende e milhares de votos para Daniel Vilela. Mas integrantes do PMDB temem que Adib Elias tenha o mandato cassado e desgaste ainda mais o partido.
