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O governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) sancionou na terça-feira, 20, a lei que torna a pamonha patrimônio cultural imaterial do Estado de Goiás. O projeto, é do deputado estadual Coronel Adailton (PRTB). O parlamentar justifica que, a receita tem origem indígena e hoje faz parte da memória coletiva goiana.

O deputado salientou que, as pamonhadas que ocorrem em todo o estado e o significado social delas -, como motivação para tornar a pamonha um patrimônio goiano. “A produção da pamonha promove a reunião de família e amigos, que se juntam para a colheita do milho e todo o preparo da guloseima”, disse.

De acordo com dados da Junta Comercial de Goiás (Juceg) existe atualmente em Goiás cerca de 11 mil pamonharias com registro na Juceg. O milho é o principal ingrediente para a produção da iguaria. A origem do nome pamonha, vem da palavra pamunã, do tupi, que significa: pegajoso e grudento. O prato é consumido principalmente na região centro-oeste, em especial no Estado de Goiás.

Ela pode ser degustada cozida e assada e os sabores são variados. Além de criar a tradição das pamonhadas, os goianos incrementaram vários sabores à receita, saindo das tradicionais, doce e sal. Os consumidores encontrarão pamonhas para todo gosto, inclusive de jiló, gueroba, à moda, “essa bastante apimentada e com linguiça”, cremosa com requeijão, as famosas de doce e de sal com queijo, e não para por aqui, vai da sua criatividade no preparo.

A pamonha cai bem a qualquer momento, mas principalmente nos dias frios, a degustação do aperitivo quentinha com um cafezinho fumaçando, é uma delícia. Pode ser encontrada, claro, principalmente nas pamonharias e nas feiras livres.