Entenda como PEC da privatização de praias envolveu Neymar e críticas de Luana Piovani

31 maio 2024 às 18h07

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 3/2022, que quer privatizar as praias brasileiras, ainda em tramitação no Congresso Nacional, ganhou outros espaços de discussões, a partir do envolvimento do jogador Neymar Jr. no provável negócio.
Antes mesmo da aprovação nas duas Casas (Câmara dos Deputados e Senado), um projeto imobiliário já é vislumbrado para o litoral nordestino, que conta com a participação de Neymar como sócio.
O empreendimento é desenvolvido pela incorporadora Due e é projeto para ser construído entre o litoral sul de Pernambuco e o norte de Alagoas, o que inclui 28 imóveis de luxo.
A proposta tem um potencial de faturamento estimado em R$ 7,5 bilhões e foi apelidado por Neymar de “Caribe brasileiro”, conforme o jogador anunciou em um vídeo no Instagram.
“Estou empolgado com a parceria com a Due para transformar o litoral nordestino e promover desenvolvimento social e econômico na região”, comemorou Neymar.
Em resposta ao portal Metrópoles, incorporadora informou “reforçar publicamente que a responsabilidade ambiental e social são valores imutáveis” dentro da empresa e nos seus projetos. “Cumprimos as mais rigorosas leis de proteção ambiental, e realizamos projetos próprios de preservação do meio ambiente”.
Contrários
Porém, a PEC tem sido alvo de críticas de ambientalistas, que alertam para os riscos de uma privatização das praias brasileiras e o consequente impacto ambiental devido à ocupação intensiva das áreas litorâneas.
Em resposta, surgiu nas redes sociais uma campanha de oposição à PEC, que ganhou o apoio de figuras públicas como a atriz Luana Piovani. Em vídeos recentes, Piovani convocou seus seguidores a se manifestarem contra a PEC.
A PEC já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, em 2022, e novas polêmicas surgiram quando internautas resgataram o vídeo de Neymar e sugeriu que o projeto poderia ser um dos beneficiados pela nova legislação.
No entanto, tanto a empresa quanto Neymar negaram que o empreendimento tenha relação com a alteração proposta pela legislação.
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