Zuckerberg anuncia que Meta irá investir em superinteligência pessoal com foco no bem-estar

30 julho 2025 às 16h44

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O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quarta-feira, 30, que a empresa concentrará seus esforços no desenvolvimento de uma “superinteligência pessoal” voltada a cada usuário individual. A ideia, segundo Zuckerberg, é usar a inteligência artificial (IA) não apenas para automatizar tarefas, mas para potencializar a criatividade, o lazer e o crescimento pessoal das pessoas.
O anúncio foi feito por meio de um vídeo publicado nas redes sociais da própria Meta, incluindo Facebook e Instagram. Nele, Zuckerberg sinaliza uma mudança de paradigma na abordagem da empresa diante do avanço acelerado da IA, que, segundo ele, já apresenta sinais de autodesenvolvimento.
“Há uma grande questão em aberto sobre para onde devemos direcionar essa superinteligência”, afirmou. “Muito já se escreveu sobre os avanços científicos e econômicos que a IA pode trazer, e estou realmente otimista quanto a isso. Mas acredito que um impacto ainda mais significativo virá do fato de cada pessoa poder contar com uma superinteligência pessoal para atingir seus objetivos, criar o que deseja no mundo, ser um amigo melhor e se tornar quem aspira ser.”
Zuckerberg defende que a IA não deve ser uma ferramenta exclusivamente voltada à produtividade corporativa, como outras gigantes do setor têm priorizado. Em vez disso, a Meta pretende dar ênfase ao uso pessoal e subjetivo da tecnologia, permitindo que cada indivíduo molde a IA conforme seus próprios valores e necessidades.
“Parte disso estará ligada à produtividade, mas muito também terá um caráter mais pessoal. De certa forma, estamos entrando em uma nova era, mas, em outras, isso é apenas a continuação de tendências históricas”, pontuou.
Entre as projeções do executivo, está uma transformação nos próprios dispositivos de uso cotidiano. Ele acredita que, com o avanço da IA pessoal, óculos inteligentes equipados com inteligência artificial se tornarão os “principais dispositivos de computação”, superando os atuais padrões centrados em smartphones e desktops.
Zuckerberg também sugeriu que essa mudança poderá alterar a forma como interagimos com a tecnologia em diversos contextos da vida, inclusive nas relações interpessoais e nos processos de autoconhecimento.
“Acredito profundamente na construção de uma superinteligência pessoal para todos. Na Meta, temos os recursos para criar a infraestrutura necessária e capacidade de levar novas tecnologias a bilhões de pessoas. Estou empolgado com esse futuro, e ainda temos muito mais por vir em breve”, completou.
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