Imagens que circulam nas redes sociais mostram um homem correndo sobre o telhado de um prédio logo após os disparos que mataram Charlie Kirk, ativista conservador e aliado do presidente norte-americano Donald Trump. O crime ocorreu na noite de quarta-feira, 10, durante um evento na Universidade Utah Valley, em Orem, e mobilizou o FBI e a polícia estadual, que formaram uma força-tarefa para localizar o atirador, ainda foragido.

Em outro registro, o suposto atirador aparece agachado no mesmo local, enquanto a multidão se abaixava em desespero. Testemunhas relataram que os tiros partiram de um edifício a cerca de 180 metros do campus. As autoridades dos Estados Unidos, intensificaram nesta quinta-feira, 11, as buscas pelo autor do assassinato do ativista de 31 anos.

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De acordo com a polícia, o homem se misturou entre os frequentadores do local e “parecia ter idade de estudante”. As autoridades, no entanto, decidiram não divulgar uma descrição detalhada do suspeito para não comprometer o andamento das investigações. Ainda segundo os agentes, o ataque foi direcionado exclusivamente contra Kirk.

O ativista conservador, que estava em meio a uma turnê nacional com pelo menos 14 eventos programados em universidades neste outono, chegou a ser socorrido e levado ao hospital. Contudo, não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

A arma usada no crime, um rifle manual, foi encontrada abandonada em uma área de mata próxima à universidade. O agente especial do FBI, Robert Bohls, explicou que impressões digitais já foram identificadas no armamento. “Foram localizadas marcas da palma e de um braço”, disse Bohls.

O diretor do FBI, Kash Patel, confirmou que dois indivíduos chegaram a ser presos na noite de quarta-feira, mas acabaram liberados após prestarem depoimentos, já que não havia provas de envolvimento no caso. Ele acrescentou que as circunstâncias do ataque ainda estão sob investigação.

Para ampliar a coleta de informações, a agência federal anunciou a criação de uma linha direta digital destinada a receber denúncias. Nesse canal on-line, qualquer pessoa pode encaminhar dados, vídeos ou testemunhos que possam ajudar a identificar o autor do crime.

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