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Vereador Vinícius Cirqueira defende lisura do processo de escolha da mesa diretora, alvo de denúncia no Ministério Público

O vice-presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Vinícius Cirqueira (Pros) afirmou que a presença de figuras alheias ao legislativo municipal não compromete o processo que conduziu o grupo do chamado G-21 ao comando da Casa, no último dia 1º de janeiro. Em entrevista ao Jornal Opção, o parlamentar argumentou que vê com naturalidade a presença de representantes de setores diversos, pois a Câmara é um espaço “multipolítico” e que isso não significa que tenha havido ilegalidade na relação entre estes e os parlamentares.

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“Não houve influência na eleição. Foi uma decisão tomada pelos vereadores. A Câmara é multipolítica, então vai ter a presença de trabalhadores, empresários, deputados, líderanças, sindicatos, presidentes de associação. Vejo isso com muita naturalidade. Isso não significa que o vereador vai se envolver em algo ilícito”, disse.

Na última quarta-feira (11/1), o vereador Jorge Kajuru (PRP) protocolou no Ministério Público denúncia com pedido de anulação da eleição, alegando influência direta do contraventor Carlinhos Cachoeira e de empresários do setor imobiliário da capital na composição da mesa e comissões para o próximo biênio.

Diante da denúncia, Cirqueira defendeu a lisura do processo e disse não ver chance de anulação. “Não houve influência financeira nesta eleição. De minha parte, não houve qualquer tipo de orientação externa. Respeito o posicionamento de todos os vereadores, mas não vejo chance de anulação da eleição.”

Ainda de acordo com o vice-presidente, a mesa eleita deve começar a se reunir a partir da semana que vem, com a volta do presidente Andrey Azeredo (PMDB), que está em viagem, para definir as prioridades legislativas e administrativas para este início de mandato.