Vereadores revindicam apoio do presidente da CDTC e temem que decisão seja levada a votação
Felipe Cardoso
20 março 2019 às 09h54
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Lucas Kitão mobiliza time de vereadores que irão apresentar soluções ao presidente da CDTC, Jânio Darrot, na tarde desta quarta-feira
O representante da Câmara Municipal de Goiânia na Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), Lucas Kitão (PSL), tem mobilizado diversos vereadores para participarem de uma reunião com o prefeito de Trindade e presidente da CDTC, Jânio Darrot, às 14h, desta quarta-feira, 20.
Com o apoio do presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (Pros), os vereadores irão reivindicar a manutenção da tarifa cobrada pelo transporte coletivo atualmente. Em entrevista ao Jornal Opção, Kitão disse que pelo menos a metade dos vereadores deverão comparecer e apresentar soluções ao presidente.
“Não queremos apenas manifestar nosso repúdio ao aumento. Temos a intenção de apresentar a eles outras soluções. Outros caminhos que poderão ser tomados”. Segundo o parlamentar, é muito prematuro falar de aumento da tarifa tendo em vista a série de contrapartidas que não foram cumpridas desde o último reajuste.
Para ele, “se essas práticas continuarem ocorrendo, as empresas continuarão lucrando e o serviço continuará um lixo”. Kitão e os demais vereadores pretendem mostrar a Darrot que o ideal seria dividir responsabilidades de maneira a cobrar maior participação e envolvimento, tanto do governo quanto das prefeituras.
Há apenas um único temor por parte dos vereadores: que os membros da CDTC não cheguem a um consenso e a decisão seja colocada em votação.
“A prefeitura tem direito a quatro votos, que serão favoráveis ao aumento; o Estado, a três, mas também já sabemos que serão favoráveis. Nós, enquanto Câmara Municipal, apenas um. A Assembleia Legislativa, na figura do Alysson Lima (PRB), também votará contrário ao aumento. Só não sabemos qual será o voto do representante da Associação de Câmaras Municipais da Região Metropolitana de Goiânia, Agneulson Alves. Mas, ainda que ele vote contrário, não seria suficiente”, finalizou
