Vendas no Natal em 2020 devem movimentar 64% do total do ano passado
10 novembro 2020 às 18h25

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Número de consumidores com intenção de compra cai 22 pontos percentuais

De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Offer Wise Pesquisas, divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), apenas 54% dos consumidores pretendem comprar presentes no Natal de 2020. Este número representa uma queda de 23% em relação aos índices do ano passado.
Estima-se que 86 milhões de pessoas devam ir às compras, movimentando cerca de R$ 38,8 bilhões no setor de comércio e serviços. Este montante é o equivalente a quase metade do total de 2019, em que R$ 60 bilhões foram movimentados. Contudo, é um montante expressivo, levando-se em conta o cenário de crise causado pela pandemia de Covid-19.
Para aqueles que não pretendem presentear este ano, a principal justificativa é o fato de estarem desempregados (24%) e não terem dinheiro (22%). De acordo com a pesquisa, 23% dos consumidores ainda não decidiram se vão adquirir presentes e 22% declararam não terem a intenção de presentear terceiros.
O presidente da CDL Goiânia, Geovar Pereira, afirma que o período do final de ano é o melhor para o comércio, apesar dos efeitos da pandemia. “Por um lado, teremos o encerramento do auxílio emergencial, por outro lado haverá o pagamento do 13º salário. No início de dezembro, teremos também a liberação do saque de aniversário do FGTS dos nascidos em dezembro, além do crescimento na geração de empregos e tudo isso irá influenciar positivamente”, analisa.
Perfil dos presentes
Os produtos mais buscados por quem vai presentear são roupas (57%), brinquedos em geral (38%), perfumes e outros cosméticos (31%), e calçados (31%). O valor do tíquete médio calculado para cada presente é de R$ 108,78.
Além disso, a crise do novo coronavírus mudou os hábitos do consumidor para comprar. O local preferido para fazer compras foram a internet/lojas online (47%). Em seguida aparecem as lojas de departamento (40%), o shopping center (34%) e as lojas de rua (26%).
“O comércio está aberto e se preparou para atender o público presencialmente e também por meio digital. Cabe ao empresário utilizar estratégias corretas para atrair o cliente à comprar o seu produto”, destaca Geovar.