Veja o que Eduardo Bolsonaro articulou nos EUA sobre mais sanções ao Brasil e ao ministro Alexandre de Moraes

14 agosto 2025 às 18h37

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Em visita a Washington na quarta-feira, 13, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) discutiu com integrantes ligados à gestão Donald Trump a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O foco das conversas foi o entendimento adotado por bancos brasileiros sobre as punições impostas pelos Estados Unidos ao magistrado.
Segundo Eduardo, as instituições financeiras no Brasil interpretaram que operações em real estariam liberadas e que Moraes poderia manter contas bancárias ativas.
No entanto, autoridades americanas teriam afirmado que essa leitura está incorreta e que o bloqueio deveria ser total, incluindo todas as contas e operações financeiras.
O parlamentar afirmou ter saído das reuniões com a percepção de que os EUA poderão agir diretamente contra bancos brasileiros que não cumprirem integralmente a sanção. Ainda não está claro se haverá primeiro uma notificação ou se já será aplicada uma multa.
Nesta quinta-feira, 14, Eduardo Bolsonaro publicou nas redes sociais que “os bancos que mantêm contas de Moraes estão sob sério risco. Pode vir uma notificação, pode vir uma multa violenta. Há uma fortíssima possibilidade da temperatura aumentar ainda mais para certas autoridades brasileiras”.
Durante os encontros, Eduardo apresentou reportagens brasileiras traduzidas para o inglês, destacando como os bancos no Brasil vêm interpretando a Lei Magnitsky até o momento.
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