Vanderlan desmente boatos e diz que campanha de Iris pratica terrorismo eleitoral
24 outubro 2016 às 00h44

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Durante debate neste domingo (23), na Record Goiás, ânimos se exaltaram entre candidatos após pergunta sobre funcionalismo público

O debate da Record Goiás entre os candidatos para o segundo turno em Goiânia, realizado neste domingo (23/10), contou com embate direto entre Vanderlan Cardoso, do PSB, e Iris Rezende, do PMDB.
No segundo bloco do programa, mediado pelo jornalista Carlos Magno, o candidato pessebista fez questão de desmentir boatos que teriam sido espalhados por assessores do oponente e completou dizendo que a campanha peemedebista adota o “terrorismo eleitoral” como prática recorrente.
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O embate teve início quando Vanderlan perguntou a Iris sobre sua relação com o funcionalismo público, e lembrou quando o decano, em 1983, assim que assumiu o o governo do Estado pela primeira vez, demitiu mais de 30 mil servidores estaduais. “Hoje encontrei Maria Aparecida, na feira da Vila Nova, que veio me falar chorando que o marido dela foi um dos demitidos”, lembrou.
Iris esclareceu o episódio alegando que todos os milhares de demitidos estavam irregulares e teriam sido contratados nos últimos 10 meses pela gestão anterior. “Ninguém respeita mais os funcionários públicos do que eu”, completou.
Na tréplica, Vanderlan justificou a pergunta para afirmar que tem sido alvo de boatos maldosos e ofensas de autoria de assessores e apoiadores do peemedebista. “Vereador ligado ao senhor faz terrorismo, dizendo que irei privatizar a Comurg e acabar com a Feira Hippie. Eu acho que é prática comum de vocês fazerem terrorismo com o servidor e eu não ajo dessa maneira”, afirmou.
“Não vamos acabar com a Comurg e nem com as feiras livres, como nosso adversário tem falado. Não vamos privatizar a Comurg, mas sim tratar os servidores com respeito, garantindo-lhes aquilo que é de direto. Vamos dar condições dignas de trabalho aos feirantes e investir na nossa cidade para incentivar as vendas”, completou.
Segurança Pública
O tema Segurança Pública também foi pauta entre os candidatos e gerou novamente confronto direto. Iris perguntou a Vanderlan sobre suas propostas para o setor e ouviu do pessebista uma lista de ações que ele pretende implantar, caso eleito. “Equipar a Câmara Municipal, buscar parcerias, fortalecer Conselhos de Segurança, além de investir na segurança preventiva”, citou Vanderlan.
Iris, contudo, discordou de Vanderlan neste último tópico e alegou que a segurança preventiva teria efeitos apenas a longo prazo, e pediu medidas emergenciais, não da prefeitura, mas do governo estadual. “O prefeito deve ter a possibilidade de exigir do governo estadual”, disse.
Por fim, Vanderlan asseverou que é necessário assumir a liderança, e não apenas jogar a responsabilidade para o Estado. “O senhor não investiu como deveria, agora é muito simples dizer que vai jogar a responsabilidade para o Estado. Quando eu assumi Senador Canedo, a cidade era apelidada de ‘Senador faz medo’, era uma das cidades mais violentas do Brasil, e eu assumi a responsabilidade, não fiquei jogando a culpa para governador ou presidente. Eu liderei e resolvi a questão”, finalizou.