“Vamos lançar o Levy como candidato do Novo”, diz Alano Queiroz, vice-presidente da legenda em Goiás

04 outubro 2023 às 16h48

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O vice-presidente do Novo em Goiás, Alano Queiroz, aposta no nome de Levy Rafael para disputar a Prefeitura de Goiânia nas eleições municipais em 2024. “Vamos lançar o Levy como candidato do Novo com os nossos valores e princípios. Se lá na frente ele se viabilizar mais forte que o próprio candidato da base, as coisas acontecem naturalmente”, argumenta.
O partido amadureceu desde a última disputa, quando obteve pouco mais de 10 mil votos e ficou a menos de 2 mil para obter uma cadeira. Esse amadurecimento se reflete nas alianças com outras legendas que o partido tem articulado, o que só foi possível após as mudanças feitas no regimento da sigla do ano passado.
Em Goiânia, por exemplo, uma das articulações é para aliança com o Partido Liberal (PL), comandado no Estado pelo ex-deputado Major Vitor Hugo. O Jornal Opção registrou o encontro entre os dirigentes das duas legendas que pode culminar numa chapa Levy Rafael e Gustavo Gayer.
Leia também: PL e Novo podem formar chapa em 2024 para prefeitura de Goiânia
O dirigente do partido, no entanto, prefere não cravar a formalização da aliança para a disputa eleitoral de 2024. Isso porque, há a possibilidade do deputado federal por Goiás ser cassado após ação da Rede Sustentabilidade por “ataques aos nordestinos”.
Para Alano, “não se pode colocar todas as fichas em um único nome”. Apesar disso, ele acredita que mesmo inelegível, o potencial eleitoral de Gayer pode ser decisivo “não como candidato, mas como player”.
Candidato da base
Questionado sobre a possibilidade de lançar o atual superintendente do Procon Goiás como candidato da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), Queiroz descarta a possibilidade e aponta que o objetivo não é esse.
De acordo com Queiroz, o enfraquecimento político do atual prefeito Rogério Cruz (Republicanos) cria alvoroço entre os partidos para lançar candidatura própria. “Quando um prefeito é forte, as candidaturas minguam ou diminuem. Mas praticamente todos os partidos estão com expectativa de ter um candidato”, argumenta.
Ele aponta ainda que o fator MDB não ter um nome forte para a disputa, além do teto do PT na cidade, também deixa espaço para que outras legendas se viabilizem. “Quem diria que o MDB a essa altura do campeonato não teria um nome forte para disputar a Prefeitura de Goiânia? Nesse contexto, a gente cresce a expectativa com o nome do Levy”, levanta.
Mudanças fortaleceram o partido
O pragmatismo do Novo foi se enfraquecendo e abrindo portas para filiações de novos quadros. Apesar de não ser uma regra, os membros da legendas, segundo Queiroz, não utilizam o fundão eleitoral para as disputas, além de “gastar” apenas os rendimentos dos recursos partidários.
O partido pretende, na próxima eleição, formar chapas ‘cheias’, com o maior número de candidatos à vereador na Capital. “No ano passado, lançamos apenas 10 nomes e ficamos perto de ter uma cadeira. Já temos mais nomes aprovados que na eleição passada e nosso objetivo é chegar a 38 nomes.
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