Inscrições serão abertas em janeiro e a prova está prevista para março. São 39 vagas para os cursos de medicina e direito

A Universidade Estadual de Goiás (UEG) divulgou nesta quarta-feira (13/12) edital para concursos de professores no site do Núcleo de Seleção da UEG.

As inscrições poderão ser feitas de 19 de janeiro a 19 de fevereiro, com o último dia para pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 250, para o dia 20 de fevereiro. As provas estão previstas para 18 de março.

O edital do concurso para professores dos cursos de Direito e Medicina prevê a criação de 39 vagas, todas para quem dispõe a partir do título de especialista. Desse total, 25 serão para os cursos de Direito e 14 para Medicina. As cargas horárias previstas são de 10, 20, 30 e 40 horas semanais.

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Para o curso de Direito em Palmeiras de Goiás, já foram assinadas ordens de serviço e o concurso para o câmpus do município. Morrinhos e Pires do Rio também terão cursos de Direito. Nesta quarta-feira (13/12) será a vez de Uruaçu receber o novo curso de Direito da UEG. Outros dois câmpus da UEG também passarão a contar com o curso de Direito: Aparecida de Goiânia e Iporá. Com exceção de Aparecida, cuja turma terá 50 alunos, os demais contarão com salas de 40 estudantes cada uma. Todas funcionarão no período matutino.

O Curso de Medicina, lançado na última terça-feira (12/12) em Itumbiara, será formado inicialmente com uma turma de 24 estudantes, em período integral. O curso é viabilizado por meio de acordo de cooperação entre a UEG, o Governo de Goiás e a prefeitura. Contribuiu positivamente para a criação do curso o fato de o Câmpus da UEG de Itumbiara, já contar com os cursos de graduações em Educação Física, Enfermagem e Farmácia, o que amplia a viabilidade da implantação da graduação em mais essa área da saúde. A criação dos cursos foi aprovada em junho passado, durante a 103ª plenária do Conselho Universitário (CsU) da UEG.

Em Pires do Rio na noite da última terça-feira (12), o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) oficializou o anúncio da criação dos novos cursos. “Quis o destino que coubesse a mim, quase 20 anos depois, unir o curso que ajudamos a trazer para Pires do Rio à UEG que criamos no início do meu primeiro governo”, recordou.

Dizendo-se feliz com os rumos que a universidade tomou nos 18 anos de sua criação, destacou sua função social de combater as desigualdades regionais, promover o desenvolvimento e a melhoria da educação básica. “Na época, apenas 27% dos professores do ensino fundamental tinham curso superior. Coube a UEG dar-lhes formação. Ela também deu luz aos que não sabiam escrever, através do programa Vagalume de combate ao analfabetismo que também nasceu de uma iniciativa de nosso governo”, lembrou.

Marconi assegurou que a UEG tem a possiblidade de garantir o seu bom funcionamento “porque lá atrás tivemos a visão de vincular orçamentariamente recursos para custear a universidade. O governo está obrigado a gastar todos os anos os recursos que garantem a continuidade dos cursos e a manutenção das unidades”.