O União Brasil e o Progressistas preparam uma normativa para “obrigar” prefeitos, vice-prefeitos e vereadores a apoiar candidaturas da Federação. O argumento é que todos os eleitos à nível municipal em todo o país foram auxiliados com o fundo eleitoral bilionário de ambas as legendas.

Unidos em uma Federação, que ainda depende de aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), UB e PP tem, juntos, mais de R$ 1 bilhão do Fundo Eleitoral. Membros das legendas argumentam que além do apoio nas eleições municipais, os deputados federais e estaduais ajudam os governos municipais com o envio de recursos através das emendas parlamentares.

“Vai vim uma normativa da Executiva Nacional, que já se reuniu em Brasília, para definir que o partido não aceita que todos os filiados, vereadores, prefeitos e vice-prefeitos apoiem candidaturas federais de outros partidos”, diz um deputado federal do UB.

A ideia é fortalecer a bancada no Congresso Nacional, hoje a terceira maior na Câmara dos Deputados. “Para isso, é preciso fidelidade partidária durante a campanha. O partido ajudou todos os candidatos a prefeito do Brasil”, relata.

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