TV 3.0: Conheça a nova geração da televisão que será implantada no Brasil até a Copa de 2026

09 julho 2025 às 08h50

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O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, afirmou em audiência pública na Câmara dos Deputados que o Ministério vai investir R$ 23,6 bilhões até 2026 com foco na conectividade e na inclusão digital no Brasil. A ação envolve o lançamento da TV 3.0 até o final deste mês, com funcionamento até a Copa de 2026.
O que é TV 3.0
Na prática, com a TV 3.0, os canais tradicionais serão substituídos por aplicativos das emissoras, da mesma forma como as plataformas de streaming fazem hoje em aplicativos como Netflix, Amazon Prime, HBO Max. Além da interatividade, a nova TV promete mais qualidade de imagem e som superior aos padrões atuais.
Haverá novas funcionalidades, como propagandas personalizadas com base no perfil do usuário. A conectividade oferece novas possibilidades, como chat entre os espectadores, compra de itens exibidos em comercial, filmes ou novelas, votação em uma enquetes durante programas, entre outras.
Segundo o ministro, a TV 3.0 será uma revolução para o setor de radiodifusão (o nome oficial da TV 3.0 é DTV+). “Será uma TV mais interativa, aberta, gratuita, onde a população terá uma interatividade maior. A previsão é que, até o final de julho, o presidente Lula assine esse decreto e que, até 2026, na Copa do Mundo de Futebol, a TV 3.0 esteja à disposição da população”, disse na Câmara dos Deputados.
Os brasileiros não precisam trocar de TV imediatamente. Assim como ocorreu na transição do sistema de TV analógico para o digital, a migração será escalonada, começando pelas grandes capitais, e haverá um período de convivência entre os sistemas atual e novo. Todo o processo deve levar entre 10 e 15 anos. Hoje, os conversores e protótipos custam cerca de R$ 400, mas com a evolução da tecnologia e a escala de produção, os custos devem cair.