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Gustavo Guimarães Rodrigues morreu aos 29 anos enquanto praticava highline, um esporte radical de equilíbrio em uma fita suspensa sob cursos de água. Na última sexta-feira, 25, o turista caiu de aproximadamente 50 metros na Cachoeira da Usina, na Chapada dos Veadeiros, na zona rural de Alto Paraíso de Goiás, informou o Corpo de Bombeiros.

Segundo os militares, Gustavo foi encontrado deitado na borda do poço da cachoeira, com sangramento intenso atrás da cabeça e já sem sinais vitais. Os bombeiros disseram que os amigos do jovem tentaram reanimá-lo com manobras de ressuscitação antes da chegada do socorro. A morte foi constatada pelo médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

Estiveram no local a Polícia Técnico-Científica, o Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil, que vai investigar o caso. O velório aconteceu na manhã deste domingo, 27, em Ouro Branco, em Minas Gerais. Já o sepultamento está marcado para iniciar às 17 horas.

Homenagens

A morte de Gustavo movimentou a comunidade de praticantes de higline, comoveu amigos e familiares. As publicações nas redes sociais acumulam centanas de comentários de despedida e de celebração ao que ele viveu e conquistou. “Meus sentimentos a todos nós que vivemos a companhia do Gusta”, disse um dos comentários.

“Descanse em paz meu amigo! Você foi e continuará sendo luz. Sou eternamente grato pelo breve momento em que pude estar junto contigo. Suas amizade vai sempre ficar marcada no meu coração. Te amo, Gusta! Boa passagem”, escreveu um amigo. “Um espírito livre e uma alma leve. Esse era o Gusta, um querido… vá em paz amigo, e desbrave o outro lado com todo o brilho que você carrega!!”, disse outro.

Para nós que ficamos, nos resta honrar seu amor à vida mantendo firmes nossos sonhos e a busca pelo que nos faz nos sentir livres e felizes sem medo de arriscar! Gustavo viveu como se soubesse que a vida não aceita rascunhos. Não quis passar pela Terra ileso, nem morno, nem intocado. Preferiu o frio da altitude ao conforto do chão seguro. Preferiu o vento no rosto à brisa previsível da rotina. Alguns chamam isso de imprudência. Mas talvez seja apenas lucidez. Porque há quem apenas sobreviva. E há quem viva – mesmo que por menos tempo — com alma tão cheia, que nos deixa para sempre um clarão”, comentou uma amiga.

“Que amor de pessoa era o Gusta. Pessoa boa mesmo, dessas que fazem muita falta no mundo”, escreveu outra.

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