O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da França, Emmanuel Macron, voltaram a chamar atenção nesta segunda-feira, 13, ao protagonizarem mais um aperto de mão tenso e simbólico durante a Conferência de Paz realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito. O gesto, rapidamente apelidado nas redes sociais de “arm-wrestle handshake” (“aperto de mão de queda de braço”), remete aos famosos cumprimentos ríspidos entre os dois líderes em 2017, quando chegaram a disputar força física em encontros diplomáticos.

No evento, voltado para a discussão de um acordo de reconstrução de Gaza e a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos, Trump e Macron trocaram um cumprimento prolongado e firme, que se transformou em uma espécie de teste de resistência diante das câmeras e de dezenas de fotógrafos.

Segundo relatos da imprensa internacional, os dois chegaram a segurar os braços um do outro, em um gesto que rapidamente assumiu contornos de queda de braço simbólica, com expressões sérias e semblantes tensos. Macron acabou soltando o primeiro aperto, encerrando o momento sob o olhar atento da plateia.

A cena foi interpretada como mais um capítulo da rivalidade pessoal e diplomática entre os dois, marcada por disputas de ego e estilos de liderança contrastantes, Trump, mais assertivo e teatral; Macron, mais racional e calculado.

O histórico entre Trump e Macron é longo: desde a cúpula da OTAN em 2017, quando seus apertos de mão deixaram marcas visíveis, até encontros posteriores em Washington e Paris, nos quais o gesto voltou a ser motivo de memes e análises.

Desta vez, o “duelo diplomático” aconteceu antes do discurso de Trump no qual o ex-presidente foi ovacionado por parte do público e afirmou que “é hora de transformar vitórias militares em paz duradoura no Oriente Médio”.

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