Trump celebra acordo histórico entre Israel e Hamas e destaca papel dos EUA na paz
Amanda Costa
13 outubro 2025 às 09h09
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez nesta segunda-feira, 13, discurso histórico no Knesset, o Parlamento de Israel, em Jerusalém. A fala ocorreu logo após a assinatura da primeira fase do plano de paz de Gaza, um acordo de 20 pontos entre Israel e o Hamas, que marca o fim dos combates após dois anos de guerra.
Essa primeira etapa prevê um cessar-fogo imediato, a retirada parcial das forças israelenses e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. O Hamas tem 72 horas para concluir a libertação dos detidos. O discurso de Trump reforçou o papel dos Estados Unidos como mediador central do processo de paz, além de destacar o compromisso americano com a estabilidade no Oriente Médio.
“Nós não queremos guerra com ninguém, mas se quiserem não iremos nos limitar. Os EUA tem as forças armadas mais forte de todo o mundo com os melhores armamentos. E, tenho que assumir que tive que dar alguns para Israel”, disse Donald Trump – durante o seu discurso.
Trump foi aplaudido inúmeras vezes durante todo o discurso. O presidente dos Estados Unidos enalteceu o trabalho de alguns secretários de estado como o Marco Rubio. Além disso agradeceu, especialmente, ao enviado especial dos EUA para o Oriente Médio para missões de paz, o Steve Witkoff. “Ele é um bom mediador. É um bom negociador. Muito obrigada, Steve”, enfatizou Trump.
Ainda durante o pronunciamento do presidente americano, um dos presentes de maneira exaltada fez um grito contrário ao Trump, que foi retirado imediatamente pelos seguranças. O início da fala disse que Israel tem um futuro brilhante, após dois anos de desastres e prisões, pois hoje 20 reféns estão voltando para suas famílias. “As armas calaram e as sirenes não tocam mais. Essa região voltará a viver em paz, pela vontade de Deus. Vai voltar a prosperar!”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu disse que o país teria grandes desafios com o fim da guerra. “Quando outros temiam, o senhor teve coragem. Em nome do povo de Israel agradecemos por trazer para casa os reféns”, complementou.
Benjamin Netanyahu disse ainda que o presidente dos EUA irá receber o primeiro e maior prêmio de Israel em forma de agradecimento, pelo que Trump fez pela nação israelita.
Liberação dos reféns
O Hamas libertou na madrugada desta segunda-feira, 13, os últimos 20 reféns vivos. Eles estavam há mais de dois anos em cativeiro em Gaza. Essa liberação dos reféns marcou um passo crucial no acordo entre Israel e o Hamas, em vigor desde a sexta-feira, 10.
Os vinte cativos foram entregues pelo grupo terrorista à Cruz Vermelha, que os levaram para os soldados das Forças de Defesa de Israel. Em troca, Israel deve libertar quase 2 mil prisioneiros palestinos ainda nesta segunda-feira,13.
Trump chegou a Tel Aviv nesta manhã para marcar o momento. Enquanto caminhava por um corredor no Knesset, um repórter perguntou se a guerra havia oficialmente terminado. “Sim, no que me diz respeito, sim”, respondeu ele.
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