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Morte Sergipe Tragédia

A trapezista baiana Valdemirian Alves de Carvalho Marques, conhecida artisticamente como Mirinha Carvalho, de 28 anos, morreu na noite de sábado, 25, após cair de cerca de dez metros de altura durante uma apresentação do Circo de Touros São Geraldo, na cidade de Cumbe, em Sergipe.

Segundo informações do circo, a artista foi socorrida e levada ao Hospital Regional de Nossa Senhora da Glória, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde familiares realizaram o reconhecimento e acompanharam os trâmites de liberação neste domingo (26).

Natural de Acajutiba, no nordeste da Bahia, Mirinha era reconhecida por suas performances aéreas e se tornou um dos principais destaques do circo em que trabalhava. Mãe de seis filhos, ela tinha trajetória marcada pela dedicação à arte circense e pelo carisma no picadeiro.

Em nota publicada nas redes sociais, o Circo de Touros São Geraldo lamentou profundamente o acidente e prestou solidariedade à família, amigos e colegas de profissão. “Manifestamos nossa mais profunda solidariedade à família, aos amigos e aos colegas de picadeiro. Que a luz e a coragem dessa artista, que encantava o mundo entre voos e sorrisos, sigam inspirando todos que a amaram”, diz o comunicado.

A Prefeitura de Cumbe também divulgou nota de pesar, classificando o acidente como uma tragédia que comoveu todo o município. “O acidente, que transformou um momento de alegria em profunda tristeza, comoveu toda a cidade. Mirinha encantava o público com seu talento, carisma e dedicação à arte circense, uma paixão que marcou sua trajetória e deixou um legado de coragem e sensibilidade”, afirmou a administração municipal.

A morte da trapezista reacende o debate sobre segurança em espetáculos circenses e a necessidade de fiscalização rigorosa das estruturas utilizadas em apresentações aéreas.

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