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Pedro Chaves (PMDB) afirmou não ter ligação direta com Cunha e que, por estar no quinto mandato, poderia explicar sobre andamento de requerimentos

O deputado federal goiano Pedro Chaves (PMDB) prestou, nesta terça-feira (30/8), depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) como testemunha de defesa do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao Jornal Opção o deputado afirmou que não poderia entrar em muitos detalhes sobre o inquérito, mas que prestou um depoimento rápido em que apenas explicou o funcionamento da Câmara Federal.

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Segundo Pedro Chaves, os advogados de Cunha explicaram que ele foi chamado como testemunha por estar em seu quinto mandato e, por isso, conseguiria detalhar como funciona, por exemplo o andamento de requerimentos na casa. “Eu não tinha ligação com ele [Cunha], os advogados explicaram que fui inquerido em função dos requerimentos que a gente fazia”, explicou.

Eduardo Cunha é réu acusado de ter recebido propina de pelo menos US$ 5 milhões, oriunda de contrato de aquisição de navios-sonda pela Petrobras junto a um estaleiro sul-coreano. Para isso, a deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), também ré na ação, teria apresentado requerimentos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara que tinham como objetivo pressionar o pagamento da propina.

As testemunhas de acusação prestaram depoimento em julho e agosto. As testemunhas de defesa começam, agora, a serem inqueridas. Depois de Pedro Chaves, devem falar os deputados Manoel Júnior (PMDB-PB) e Carlos Sampaio (PSDB-SP). Até quinta-feira (1º/9) outros seis deputados. Mais quatro deputados terão os depoimentos marcados e depois ainda há o interrogatório do réu, requerimentos de provas e acusações.