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O terremotos que atingiram a Guatemala na tarde de terça-feira, 8, fez com que um grande número de residentes do país dormissem nas ruas. Os tremores atingiram 4,8 e 5,7 graus, com epicentros nos povoados de Amatitlán e Alotenango, próximos à capital, segundo o serviço geológico dos Estados Unidos.

À AFP, Carmen Carrillo afirmou que passou a noite na rua com sua família no povoado de Palín por medo das réplicas, já que os terremotos do dia anterior “foram muito fortes”. Foram registradas 151 réplicas, das quais 17 foram sentidas pela população, informou o Instituto de Sismologia local.

“Lamentavelmente, até este momento, confirmam-se ao menos três falecimentos devido aos terremotos […]. Também há o relato de uma pessoa desaparecida”, disse o presidente Bernardo Arévalo no X. Segundo o último balanço da Coordenadora para a Redução de Desastres (Conred), os terremotos deixaram 618 desabrigados, 300 pessoas em abrigos e 88 residências em risco devido a danos.

O presidente do país suspendeu as aulas nas escolas e o expediente de trabalho nos três departamentos mais afetados. Centenas de pessoas dormiram nas ruas ou em parques nos povoados.

Na cidade de Santa María de Jesús, 50% das residências apresentam algum tipo de dano, incluindo edifícios históricos. O município segue sem energia elétrica e está quase incomunicável devido a deslizamentos de pedras e terra que obstruem os caminhos de acesso.

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