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Pré-candidato alega ter apoio do PMN e Pros e segue na esperança de conseguir apoio do PL, ao menos do diretório goiano

O agora ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (sem partido) está à caminho do Patriota e articula apoio de outros partidos considerados nanicos na tentativa de viabilizar a candidatura ao Palácio das Esmeraldas. Neste momento, ele alega ter apoio do PMN e do Pros e diz que trabalha para anunciar novos partidos dispostos a atuar em prol da eleição do ex-emedebista. Apesar do presidente Jair Bolsonaro já ter escolhido o deputado federal Major Vítor Hugo (PL) como o nome dele na disputa pelo Governo de Goiás, Mendanha afirma que continuará em busca de apoio do PL goiano e que a escolha de Bolsonaro não vai tirar a deputada federal Magda Mofatto (PL) da base dele.

“Não tem dúvidas que ela [Magda] estará comigo. A gente construiu uma aliança”, diz. Apesar da deputada não ter prestigiado a agenda de eventos criada para marcar o fim da gestão de Mendanha em Aparecida, diferente do que ocorria antes do presidente oficializar apoio a Vítor Hugo, já que Magda sempre esteve em grandes eventos, inclusive no anúncio da pré-candidatura dele; segundo o pré-candidato pessoas próximas a Mofatto estavam presentes nas ações desta quinta-feira, 31, e também outros líderes do Partido Liberal. Sobre o apoio de Bolsonaro, o qual ele tanto quis, Mendanha foi enfático ao dizer que o presidente “teve a sua escolha” e que a partir dela ele vai focar em outras legendas. “Partidos que queiram estar conosco”, acrescenta. No entanto, o próprio reconheceu em entrevista coletiva que ainda não desistiu da sigla. “Vou buscar apoio do PL para estar com a gente nesse momento”, antecipa Mendanha, que na próxima semana inaugurará um escritório político em Goiânia e vai retomar as viagens ao interior do Estado.

Ainda na noite desta quinta-feira, 31, durante a posse de Vilmar Mariano (sem partido), agora prefeito de Aparecida de Goiânia, Mendanha disse que no sábado, 2, ocorrerá, de fato, a filiação ao Patriota, tanto a dele quanto a de Vilmar. A peregrinação de Mendanha foi longa até, finalmente, bater o martelo na definição partidária. Aliás de decidir pela sigla presidida por Jorcelino Braga, o pré-candidato tentou estar em seis outras legendas, mas não obteve sucesso ao longo de seis meses de tentativas. Definido pelo Patriota, um partido sem tempo de TV e recursos do Fundo Eleitoral, agora o caminho dele é buscar apoio de siglas que sejam significantes para o projeto eleitoral. Durante coletiva de imprensa, Mendanha disse que tem conversado com muita gente. “Além do Patriota, nós temos o PMN, Pros e pode ser que nos próximos dias anunciaremos novos partidos que andem com a gente”, afirma o ex-prefeito de Aparecida. 

Nos últimos dias, Mendanha chegou a ir para Brasília, junto com a então madrinha política Magda Mofatto (PL) e com Professor Alcides (PP) em busca de qualquer sinal de apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro. No entanto, enquanto Mendanha alinhava apoio na cúpula estadual, o rival Vítor Hugo jogava “por cima”. No dia seguinte à ida de Gustavo em Brasília, Bolsonaro declarou apoio ao baiano para o Governo de Goiás. E, não só isso, a palavra final do presidente culminou em todo o partido no estado estar ao lado de Vítor Hugo, inclusive, com as futuras andanças pelo interior, fortalecendo o nome do ungido pelo bolsonarismo. Na coletiva, inclusive, Mendanha rebateu o nome de Vítor Hugo, dizendo que é preciso parar de “trazer pessoas de fora para ocupar postos importantes no Estado”.