“Temos que mostrar que existe delegado maluco, mas existe delegada séria”, diz Paulo Garcia
31 julho 2016 às 20h04

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Em encontro de delegados do partido, prefeito defendeu carreira “ilibada” de Adriana Accorsi e fez críticas a pré-candidatos do PR e do PSB

O prefeito Paulo Garcia (PT) defendeu, neste domingo (31/7), a candidatura da deputada estadual Adriana Accorsi (PT). De acordo com ele, o partido vai mostrar que a melhor opção para a prefeitura é a delegada.
“Apesar de avanços, ainda existe uma parte da sociedade, no Brasil e em Goiás que é extremamente conservadora e preconceituosa, que acha que as mulheres não podem ocupar o mesmo lugar que os homens. O PT vai mostrar que a melhor candidatura é de uma mulher.”, garantiu.
Segundo o prefeito, Adriana é uma candidata séria, idônea e que trabalha numa área difícil Ele ainda ressaltou que a carreira da deputada é ilibada. “Vocês nunca ouviram falar que a delegada cometeu um ato ilícito.” Ele ainda ressaltou que a delegada se preocupa com crianças, adolescentes, mulheres, idosos e a família e irá trabalhar na defesa desses grupos.
“Temos que mostrar que existe delegado maluco, mas existe delegada séria. E as pessoas vão ver, na hora que eles debaterem, a diferença.”, afirmou em referência ao pré-candidato do PR, delegado Waldir. “Tem pré-candidato por aí que acha lindo tirar foto mostrando a mão como se fosse uma arma, beira a idiotice, é coisa de idiota achar que segurança se resolve na no tiro, na pancada, na porrada”.
O prefeito fez críticas, ainda, ao pré-candidato do PSB, Vanderlan Cardoso. De acordo com ele, o ex-prefeito de Senador Canedo tem posições ortodoxas religiosas e já subiu em palanque para afirmar que o PT não pode chegar ao poder porque era um “partido do capeta”.
Por fim, Paulo Garcia se dirigiu ao ex-prefeito de Goiânia Pedro Wilson (PT), presente no encontro. Segundo Paulo, as pessoas podem falar o que quiserem, mas ninguém tem coragem de chamá-los de ladrões, porque eles não o são. “Ninguém tem coragem de dizer que saímos mais ricos da prefeitura, que fizemos negócios ilícitos ocupando aquela cadeira”.