Taxa de goianos desempregados cai pelo terceiro semestre consecutivo
24 fevereiro 2022 às 19h30

COMPARTILHAR
Goiás supera a média nacional de geração de emprego formal e o setor que mais emprega é o de construção
O Estado de Goiás registrou pelo terceiro trimestre consecutivo queda na taxa de desemprego. O índice registrado foi de 8,7% no quatro trimestre de 2021, superando a anterior de 10% e a de 2020 no mesmo período, de 12,7%. Os números mostram que o desemprego também está menor, com 11,3% contra 12,7% em relação a 2020. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o balanço, a média de desemprego no Brasil, no último trimestre de 2021, foi de 11,1%, acima da estadual. Para o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), isso é reflexo dos esforços da gestão goiana e superação de crises “Tenho dito que 2022 é o ano da retomada, da virada, de gerar emprego no nosso Estado”, afirma Caiado. Ainda, de acordo com o governador, os reflexos da pandemia estão sendo superados e é possível enxergar um cenário de “esperança ao povo goiano”, principalmente pela adesão de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), acordo firmado com o governo federal no final do ano passado.
Os dados da pesquisa mostram que em Goiás a população sem emprego foi estimada em 332 mil pessoas neste último trimestre, com queda de 44 mil em relação ao trimestre anterior, que era de 375 mil pessoas. Em 2020, esse número era de 456 mil pessoas desocupadas. As pessoas devidamente empregadas totalizam 3,79 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 1,3%.
Além disso, o estudo demonstra que em Goiás existem mais pessoas com Carteira de Trabalho assinada, apontando um aumento do emprego formal no estado. O setor privado registrou um acréscimo de 44 mil trabalhadores em relação ao trimestre anterior, se mantendo estável.
Os empregados domésticos com carteira assinada aumentaram em 4 mil. Já a categoria dos trabalhadores por conta própria com CNPJ, como exemplo, o Microempreendedor Individual (MEI), também teve alta registrada de 26 mil pessoas. Além disso, houve também ganho de 2 mil novos empregadores com pessoa jurídica constituída. No total, cerca de 2,04 milhões de pessoas estavam ocupadas formalmente no período analisado pela pesquisa.
Em destaque, o setor de construção foi o que mais gerou vagas de emprego. Foram 15,2% de pessoas contratadas, totalizando 313 mil trabalhadores no setor. Os outros grupos apresentaram estabilidade em relação aos trimestres anteriores. A taxa de informalidade registrou queda e passou de 41,3% no início de 2021 para 40,9% ao final do ano.