Licitação na modalidade pregão eletrônico por menor preço registrou a participação de 28 empresas

O processo de licitação aberto pelo Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) para substituir contrato com a empresa GT1 Gestão e Tecnologia, que é alvo de investigação por fraudes e desvios, em operação da Polícia Civil, pode gerar uma economia de até R$ 8 milhões.

A licitação na modalidade pregão eletrônico por menor preço registrou a participação de 28 empresas na sessão pública aberta na última quarta-feira, 10 de junho.

A concorrência é realizada para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de apoio administrativo e apoio em tecnologia, por 12 meses, pelo valor estimado de R$ 38,693 milhões. Após os lances, nos dois lotes de serviços, a empresa classificada em primeiro lugar ofereceu a prestação dos serviços por R$ 30,350 milhões.

Na segunda-feira, 15, a Comissão Permanente de Licitação (CPL) do Ipasgo iniciou a fase de habilitação das documentações e propostas. O resultado desta avaliação será divulgado até quarta-feira, 17 de junho. Caso a empresa seja desclassificada, haverá um novo pregão eletrônico.

“O processo está em andamento e podemos observar que há a possibilidade de um deságio de cerca de R$ 8 milhões, o que representaria uma economia imediata ao órgão público. Ao longo do último ano, já reduzimos os contratos anteriores. Deixamos de gastar R$ 48 milhões e passamos para cerca de R$ 38 milhões. Agora, podemos alcançar mais redução de gastos”, diz o presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes.

Recomendação da CGE

A abertura deste processo de licitação segue a recomendação da Controladoria Geral do Estado (CGE), que, após realizar inspeção nos contratos do Ipasgo com a empresa GT1 Gestão e Tecnologia, solicitou a anulação das licitações e contratos firmados, via processo administrativo, para o fornecimento de sistemas de tecnologia e mão de obra.

O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, explica que a licitação está sendo feita em caráter emergencial porque os contratos com a GT1 venceram no dia 10 de junho. “Devido aos graves indícios de fraudes, as investigações policiais e a recomendação da CGE, fica inviável a manutenção do contrato com a GT1. Esses contratos venceram e precisamos destes novos para contratar os servidores terceirizados”.