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O senador Wilder Morais (PL) será uma das testemunhas de defesa do deputado federal Gustavo Gayer que serão ouvidas nesta quarta-feira, 3, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma ação movida pelo senador Vanderlan Cardoso.

Segundo apurado pelo Jornal Opção, Gayer teria apresentado seis testemunhas ao todo. No entanto, o Supremo teria acatado somente duas: Wilder Morais e Rogério Marinho. Ainda conforme apurado pela reportagem, eles chegaram a pedir para terem a oitiva adiada, mas o STF negou.

Em tom de desabafo e quase desespero, Gustavo Gayer publicou, nesta segunda-feira, 1º, um vídeo em suas redes sociais no qual reclama da ação movida por Vanderlan contra ele, no STF, e que pode cassá-lo e deixá-lo inelegível. “Estou prestes a ser cassado, condenado a até cinco ano de prisão”, diz. O deputado virou réu ainda no ano passado

Vanderlan Cardoso decidiu apresentar a queixa-crime devido a um vídeo de Gayer, publicado no perfil do deputado após eleição para a presidência do Senado. Na gravação, o parlamentar critica a vitória de Rodrigo Pacheco e afirma, dentre outras coisas, que senadores foram “comprados com cargos de segundo escalão”.

“Em Goiás, Vanderlan Cardoso e Kajuru, dois vagab*ndos que viraram as costas pro povo em troca de comissão, não é, não, Vanderlan? Eu tenho minhas convicções”, disse Gayer, no vídeo.

O processo tem o ministro Alexandre de Moraes na relatoria. Caso seja condenado, Gustavo Gayer pode ser cassado e perder a condição de elegibilidade. Ele pode ser preso.

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