Sindilojas pede maior flexibilização em decreto de isolamento
03 abril 2020 às 17h11

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Entidade que representa lojistas acredita que mais 15 dias de fechamento do comércio pode causar “danos irreparáveis”

O Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas), diz ter recebido com preocupação a prorrogação do decreto do Governo de Goiás, que determina a suspensão das atividades comerciais classificadas como não essenciais. Segundo nota da entidade, a medida pode causar danos irreparáveis para a economia goiana, fomentando o desemprego e o fechamento de empreendimentos.
Na última semana o Sindilojas-GO encaminhou um ofício para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), com uma série de ações a serem adotadas pelos associados a fim de viabilizar o retorno controlado das atividades comerciais durante este período de pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19). No documento também foi relatado que todas as recomendações sugeridas pelas autoridades sanitárias e da Organização Mundial da Saúde (OMS) seriam rigorosamente seguidas por todos, sem exceção.
“O sindicato reconhece a gravidade do momento e dos riscos à saúde pública, mas também ressalta a gravidade do fechamento dos estabelecimentos comerciais durante este período de tempo, o que acarretará em prejuízos incalculáveis para empresários e empregados”, diz a nota.
“Flexibilizar a abertura dos comércios neste momento seguindo todas as recomendações das autoridades de saúde é fundamental para a manutenção de qualquer negócio e ao impossibilitar esse funcionamento, dos comércios considerados não essenciais, é uma ação que poderá gerar prejuízos incalculáveis para estas empresas. Esta ação hoje poderá amanhã provocar o fechamento de diversas empresas”, declara o presidente do Sindilojas-GO, Eduardo Gomes.