Com a saída do governador Ronaldo Caiado (UB) para a pré-campanha presidencial de 2026, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) deverá assumir o comando do Estado em 4 de abril do próximo ano.

Serão nove meses à frente do Palácio das Esmeraldas. Tempo curto, mas considerado estratégico por empresários e dirigentes do setor produtivo, que compartilham expectativas.

O Jornal Opção ouviu lideranças da indústria, comércio, agro, construção, engenharia e cooperativismo para entender o que cada segmento espera de Daniel Vilela entre abril e dezembro de 2026. Confira:

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André Rocha – presidente da Federação das Indústrias do Estados de Goiás (Fieg)

André Rocha, presidente da Fieg | Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

O setor industrial avalia que o período será decisivo para definir o ambiente de negócios em Goiás diante da transição para a Reforma Tributária. Em entrevista ao Jornal Opção, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), André Rocha, detalhou o que espera do governo de Vilela.

Rocha afirma que a economia goiana enfrenta um momento particularmente desafiador e que a postura do governo neste período fará diferença para o futuro industrial do Estado.

“Nós vivemos um momento desafiador com a transição da Reforma Tributária, que vai terminar com os incentivos fiscais. Nesse cenário, esperamos que o governo aja de forma rápida e estratégica para garantir que as empresas permaneçam aqui”, disse.

Para o presidente da Fieg, o governo precisa usar, enquanto ainda pode, as ferramentas de estímulo econômico. “Esperamos que o governo melhore e amplie os incentivos fiscais. Isso é fundamental para manter as empresas instaladas e atrair novas antes que a Reforma Tributária comece a valer plenamente”, afirmou.

Segundo ele, essa ação é diretamente relacionada à preservação de postos de trabalho. “O mais importante é segurar os empregos, especialmente nas regiões do interior. Se o custo operacional subir e não houver estímulo, algumas empresas podem considerar sair do Estado”, alertou.

Rocha também espera que Daniel Vilela utilize os meses restantes para estruturar projetos de longo prazo que, embora não possam ser executados imediatamente, precisam sair do papel.

“A gente sabe que não dá para construir uma ferrovia em nove meses, mas esperamos que o governo deixe o planejamento pronto para o futuro”, disse, citando o estudo de viabilidade da ferrovia estadual que ligaria Rio Verde, Mineiros e Mato Grosso.

O dirigente também espera a conclusão do masterplan do Vale do Araguaia. “Esperamos que esse trabalho seja finalizado, porque o Vale do Araguaia é uma grande fronteira agrícola e base importante para a agroindústria. É um ponto de partida para o desenvolvimento”, afirmou.

Rocha destacou que, independentemente da Reforma Tributária, Goiás continuará distante dos principais centros consumidores e dos portos. Por isso, espera que o governo avance em ações que reduzam custos logísticos no futuro.

“Nós continuaremos a mil quilômetros do Porto de Santos. Isso não muda. Então esperamos que o governo crie mecanismos e planeje estruturas para reduzir o custo da logística”, afirmou. Ele também defende mais agilidade nos processos ambientais e na gestão hídrica.

“O licenciamento avançou muito, mas esperamos que o governo continue desburocratizando, principalmente a outorga de água, que será cada vez mais importante por causa da irrigação”, disse.

Outro ponto é o planejamento energético. “Esperamos que o Estado pense desde já no futuro suprimento de energia, para que a energia não seja um entrave ao desenvolvimento industrial”, declarou.

Rocha também espera que o governo amplie a cooperação com o Sistema S, especialmente nas áreas de educação básica e formação profissional. “Temos uma parceria muito boa com o Estado e esperamos avançar. Podemos contribuir com cursos de inteligência artificial, robótica, empreendedorismo e com o uso das nossas unidades para ampliar o acesso à educação técnica”, afirmou.

Segundo ele, o setor industrial se sente ouvido e espera que o diálogo continue. “Temos uma boa interlocução com várias secretarias. Esperamos que essa agenda de diálogo e cooperação permaneça até o final da gestão”, disse.

Rocha pontuou ainda esperar que haja uma ampliação de parceria para s para construção e balizamento de aeródromos regionais. “Esperamos que o governo avance nessa infraestrutura, que é fundamental para todas as regiões do Estado.”

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Antônio Carlos da Costa – presidente do Sindicato das Imobiliárias e Condomínios do Estado de Goiás (Secovi-GO)

Antônio Carlos, presidente do Secovi-GO | Foto: Divulgação

O mercado imobiliário goiano tem uma expectativa clara para os nove meses finais da gestão Daniel Vilela: destravar processos, acelerar obras estruturantes e garantir um ambiente regulatório simples e objetivo.

Em entrevista ao Jornal Opção, o presidente do Secovi-GO, Antônio Carlos, detalhou o que o setor espera que o governo entregue até o fim do mandato interino. O dirigente afirma que o setor espera que Daniel Vilela priorize a simplificação de processos ambientais.

Para o presidente do Secovi-GO, a obra do anel viário na Grande Goiânia é a mais urgente do Estado. Ele reconhece que é impossível ser feito em 9 meses, mas acredita que Vilela irá liderar um pacto entre União, Estado, municípios e setor produtivo.

“O anel viário é, sem dúvida, o ponto mais importante. Nós esperamos que o governo lidere um pacto entre União, Estado, municípios e setor produtivo”, afirmou.

O setor também espera que a gestão de Daniel Vilela continue o avanço dos últimos anos em soluções estruturais fora da capital. “As cidades do Araguaia estão crescendo muito por causa do agro. Elas precisam de energia, saneamento e soluções para resíduos. E o Estado tem força para ajudar”, afirmou. Ele cita que municípios pequenos precisam de suporte para licenciar e regulamentar novas tecnologias de tratamento de lixo.

A expectativa é que o governo mantenha firme o controle sobre a regularização fundiária. O setor imobiliário espera que o governo continue a reduzir burocracia, dê clareza às normas, acelere aprovações e evite sobreposição estatal.

O presidente afirmou esperar abertura para discutir novos programas, como atualmente já existe, que incluam financiamento facilitado de lotes, subsídio ou crédito barato para materiais de construção e estímulo à autoconstrução que movimenta comércio e gera empregos no interior.

“Uma casa construída com material comprado no Estado gera riqueza aqui dentro. Isso é desenvolvimento local”, explicou. Antônio Carlos reconhece ainda que tanto Daniel Vilela, quanto Ronaldo Caiado mantêm boa relação com o setor. “O governador sempre foi acessível”, afirmou.

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Gilberto Marques Neto – presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA)

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Gilberto Marques Neto | Foto: Divulgação

A cadeia de proteína animal em Goiás inicia o período de transição para a gestão de Daniel Vilela com um sentimento predominante: confiança. Para o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Gilberto Marques Neto, Vilela já demonstrou, antes mesmo de assumir, sensibilidade ao agro e disposição para manter as políticas que fortaleceram o setor nos últimos anos.

Em entrevista ao Jornal Opção, Gilberto afirmou que a postura de Daniel durante as conversas recentes com lideranças da pecuária foi determinante para esse clima de otimismo. “O Daniel já está atento às necessidades do setor agropecuário”, disse.

Segundo Gilberto, o setor espera que Daniel mantenha com firmeza o trabalho de vigilância sanitária que permitiu a Goiás alcançar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, essencial para a exportação.

“Temos segurança de que o governador continuará valorizando as ações sanitárias. Ele entende a importância de preservar nossas condições para acessar os melhores mercados”, afirmou.

Gilberto destacou que o setor trabalha em parceria com o Estado para fortalecer rotinas de fiscalização e prevenção. “O Daniel mostrou sensibilidade e interesse genuíno em manter Goiás livre de doenças. Isso nos dá tranquilidade”, disse.

O presidente da SGPA também vê com otimismo o papel que Daniel poderá exercer nas discussões com o governo federal sobre regras para transporte de animais. “O que esperamos é que o governador continue sendo uma voz importante do setor agropecuário goiano nessas conversas. Ele já demonstrou disposição para acompanhar de perto esse debate”, afirmou.

Gilberto lembra que o Ministério da Agricultura abriu espaço para ouvir as entidades, e a presença de um governador articulado fortalece a defesa técnica do setor. “A participação dele pode ser decisiva, e temos confiança de que será positiva para Goiás”.

O dirigente da SGPA elogiou a atual política de segurança rural do Estado, que, segundo ele, transformou a rotina no interior. E demonstrou expectativa de que essa estabilidade permaneça.

“Hoje temos paz para trabalhar. Houve um tempo em que dormir na fazenda era arriscado, e isso mudou. Esperamos que o Daniel preserve esse ambiente de tranquilidade”, afirmou. Segundo ele, o Estado tem sido rápido e eficiente ao agir em situações de risco nas propriedades rurais, um padrão que o setor confia que será mantido.

Gilberto afirma que Daniel conhece profundamente o peso econômico do agro para o Estado e para o país, o que reforça a confiança do setor no novo governador.

“Ele tem plena consciência de que a agropecuária responde por 30% do PIB, por 30% dos empregos e por mais da metade das exportações do país. Por isso, acreditamos que seguirá defendendo o produtor goiano”, disse.

Para a SGPA, a trajetória familiar ligada ao campo e a origem em uma região agrícola tornam Daniel especialmente sensível às demandas do agro. “Ele vem de uma vivência que o aproxima da nossa realidade. Isso faz diferença”, afirmou.

Gilberto encerrou reafirmando que a SGPA vê a nova gestão com entusiasmo.

“Temos confiança de que o Daniel vai continuar tudo que deu certo e, com o desejo que sempre teve de realizar, poderá avançar ainda mais. O agro goiano está pronto para caminhar junto com ele”, afirmou.

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Marcelo Baiocchi – presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO)

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Presidente da Fecomércio-GO | Foto: Divulgação

O presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi, afirmou que a expectativa do setor é de continuidade administrativa e diálogo permanente com o setor produtivo. Segundo Baiocchi, o período deve consolidar o trabalho iniciado em 2019.

“Entendemos que os nove meses de gestão do vice-governador Daniel Vilela deverão representar a continuidade das políticas e diretrizes já implementadas pela atual administração. Naquele momento, o governo terá acumulado mais de sete anos de trabalho, com elevado nível de aprovação e reconhecimento da sociedade, o que reforça a importância da preservação das ações em curso”, afirmou.

O dirigente avalia que o momento também abre espaço para avanços em pautas específicas do comércio e dos serviços. “Há espaço para avançar em temas relevantes, como iniciativas voltadas à desburocratização de processos”, destacou.

Baiocchi disse ainda que o setor deseja sucesso a Vilela na condução do Executivo estadual. “Desejamos pleno êxito ao vice-governador Daniel Vilela ao assumir o comando do Executivo. Nossa expectativa é manter com ele o mesmo nível de diálogo construtivo que hoje mantemos tanto com a vice-governadoria quanto com o governador Ronaldo Caiado”, afirmou.

Apesar do curto período no comando do Estado, o presidente da Fecomércio demonstra confiança na capacidade de gestão do próximo governador.

“Reconhecemos que os nove meses são relativamente curtos para a definição de metas mais amplas. Ainda assim, temos confiança de que o vice-governador exercerá o cargo com dedicação e espírito público, fortalecendo o diálogo e contribuindo para o aperfeiçoamento de políticas essenciais ao desenvolvimento do setor produtivo goiano”, concluiu.

5

Rubens José Fileti – presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Goiás (Acieg)

Rubens Fileti | Foto: Divulgação

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens José Fileti, afirmou que a gestão de nove meses do vice-governador Daniel Vilela (MDB) à frente do Executivo estadual, a partir de abril de 2026, pode consolidar avanços importantes para o ambiente econômico goiano.

Para ele, o período exige estabilidade, diálogo e foco na manutenção de políticas estruturantes. Fileti destaca que a preservação institucional será decisiva.

“O mais importante é garantir continuidade e estabilidade. Precisamos preservar a previsibilidade econômica durante um período eleitoral nacional, assegurando que Goiás mantenha segurança jurídica, equilíbrio fiscal e qualidade na relação com o setor produtivo”, afirmou.

Segundo ele, Vilela deve priorizar a manutenção das agendas já em curso. “É fundamental manter agendas estruturantes em andamento, evitando rupturas e reforçando a confiança dos investidores.” O dirigente também espera avanços no ambiente de negócios.

“O governo pode fortalecer o ecossistema empreendedor dando sequência às políticas de estímulo à inovação, desburocratização e apoio às micro e pequenas empresas. É essencial ampliar a competitividade das empresas goianas, especialmente nos setores de serviços, indústria e agronegócio”, destacou. Na área internacional, Fileti aponta o potencial de continuidade de programas estratégicos.

“É importante assegurar a continuidade da FICOMEX e de outras ações que abrem portas para exportações, atração de investimentos e parcerias internacionais. Goiás pode se consolidar como um hub logístico e comercial, aproveitando sua localização estratégica e a crescente demanda global por alimentos, energia e tecnologia”, avaliou.

O presidente da Acieg também vê oportunidade de avanço em infraestrutura por meio de parcerias com o setor privado. “Precisamos ampliar as parcerias público-privadas e os investimentos em infraestrutura. Projetos de mobilidade, energia, saneamento e transformação digital são essenciais para sustentar o crescimento econômico no médio e longo prazos”, disse.

Fileti destacou a necessidade de continuação na modernização tecnológica do Estado. “O governo pode avançar em inovação e digitalização de serviços, modernizando a máquina pública, reduzindo custos operacionais e aumentando a eficiência. Também é fundamental incentivar políticas de formação profissional voltadas à nova economia, ampliando a qualificação da mão de obra local”, concluiu.

Os próximos nove meses representam uma oportunidade decisiva para consolidar conquistas, dar velocidade aos projetos estruturantes e ampliar a confiança dos investidores. Com diálogo e continuidade estratégica, Goiás pode transformar este período de transição em um ciclo de avanço para toda a nossa economia.

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Luís Alberto Pereira – presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB/GO)

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Luís Alberto Pereira | Foto: Barbara Noleto/Jornal Opção

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Goiás (OCB-GO), Luís Alberto Pereira, afirma que o cooperativismo goiano espera continuidade administrativa e avanços regulatórios durante os nove meses.

Segundo ele, a relação com o Estado evoluiu significativamente nos últimos anos e há espaço para novas entregas. “Entendemos Daniel Vilela dará continuidade à gestão do governador Ronaldo Caiado, que tem sido parceira do cooperativismo goiano. Avançamos nos últimos anos com várias pautas do nosso setor”, afirmou Luís Alberto.

O dirigente ressalta que o cooperativismo vive um momento de crescimento e que a expectativa é de aprofundamento do trabalho conjunto. “Temos confiança de que o vice-governador seguirá valorizando o nosso setor, que já representa cerca de 10% do PIB estadual e reúne mais de 700 mil cooperados. Acreditamos que a relação de parceria com o Governo de Goiás continuará se fortalecendo”, disse.

Ele também identifica o agro como o setor que mais demanda atenção imediata.

“O agro é o setor mais sensível a variáveis como clima, mercado e infraestrutura, e isso reverbera nos outros setores. Quanto à infraestrutura, acredito que Goiás pode avançar ainda mais com investimentos para o escoamento da produção e acesso aos portos”, afirmou.

Sobre capacitação e assistência técnica, o dirigente diz que o sistema cooperativista já possui estrutura consolidada. “Nós pertencemos ao Sistema S e temos o SESCOOP/GO, que cuida desta área. A parceria com o Governo de Goiás fortalece e dá envergadura ao nosso trabalho”, explicou.

Sobre crédito, Luís Alberto aponta dificuldades e sugere caminhos. “O crédito é sempre um gargalo, especialmente para as cooperativas do agro. O governo deve continuar lutando por aumento das verbas do FCO e do Fundo de Desenvolvimento Regional da Reforma Tributária”, observou.

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Márcio Luís Silva – presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias do Estado de Goiás (Facieg)

Márcio Luís da Silva: presidente da Facieg | Foto: Divulgação

O presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias de Goiás (Facieg), Márcio Luís Silva, avalia que a gestão de nove meses de Vilela (MDB) tende a preservar o bom ambiente de negócios construído nos últimos anos e fortalecer o diálogo com o setor produtivo.

Para ele, micro e pequenas empresas encontram hoje um cenário positivo no Estado, e a expectativa é de continuidade. Márcio destaca que a relação entre governo e iniciativa privada nunca foi tão próxima.

“Existe hoje uma grande sinergia entre o governo e a iniciativa privada. Claro que sempre podemos avançar, como, por exemplo, ampliar as linhas de crédito, promover campanhas que estimulem compras no comércio local e criar uma plataforma de venda digital”, afirmou.

Ele observa que parte das demandas tributárias não depende diretamente do Estado. “A simplificação tributária é uma questão mais federal. Estamos vivendo as incertezas do início da implantação do novo sistema tributário, aprovado pelo Congresso. Acredito que o governo do Estado pode ser um grande parceiro ao facilitar o acesso a informações”, disse.

Ao comentar a integração de processos entre Sefaz, Juceg e prefeituras, Márcio reconhece avanços recentes. “Tem avançado. Hoje muitos processos são resolvidos de forma digitalizada. Mas é claro que podemos ir além, usando a inteligência artificial como ferramenta para essa integração”, explicou.

O presidente da Facieg também vê espaço para ampliar o acesso ao crédito. “O governo conta com bons programas de fomento aos micro e pequenos, e é importante que siga destinando, cada vez mais, linhas de crédito subsidiadas para fomentar novos negócios”, destacou.

Ele também elogia o ambiente regulatório atual.

“O ambiente regulatório em Goiás tem apresentado avanços significativos que estimulam o empreendedorismo. O governo tem trabalhado para desburocratizar processos e facilitar a abertura de novos negócios. Iniciativas como a simplificação do registro de empresas e as plataformas digitais têm contribuído muito”, disse.

No campo institucional, Márcio afirma que o diálogo é sólido. “Hoje há um bom diálogo entre setor produtivo e governo. Entidades do Fórum Empresarial, como a Facieg, estão cada dia mais fortes e são frequentemente ouvidas nas decisões. Por conhecer bem o vice-governador Daniel Vilela, temos certeza de que será da mesma forma em seu mandato”, destacou.

Ele também aponta ações que poderiam fortalecer ainda mais o ambiente de negócios. “Melhorar o que já está bom nunca é fácil, mas penso que ampliar o diálogo com o setor produtivo, simplificar processos, incentivar a inovação e a economia digital e fortalecer a infraestrutura logística têm impacto imediato”, observou.

Ao ser questionado sobre três medidas essenciais para os nove meses de gestão, Márcio reforçou a importância da continuidade.

“Ninguém consegue ser o governador com a melhor aprovação do país sem méritos em amplas áreas. O governador Caiado tem sido referência em segurança pública, educação, saúde e proteção social. Acredito que a maior medida que Daniel Vilela irá executar é seguir com esse legado, que ele inclusive ajudou a construir”, concluiu.

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