COMPARTILHAR

Deputado estadual foi o secretário de Planejamento responsável pela elaboração do Plano Diretor de Goiânia em 2007

Deputado Francisco Jr. durante coletiva de imprensa | Foto: Denise Xavier

Em um momento em que Goiânia discute planos de desenvolvimento para a cidade e para a região metropolitana, o deputado estadual Francisco Jr. (PSD) faz um alerta para a necessidade de conscientização, não apenas da população, mas também dos gestores.

[relacionadas artigos=”107715″]

“É preciso conscientizar aqueles que estão à frente, os gestores. Existe um envolvimento muito grande da equipe técnica da prefeitura, mas muito pouco por parte dos gestores. E se não conseguirmos esse envolvimento, dificilmente o plano vai sair do papel”, sentenciou.

A orientação do ex-secretário municipal de Planejamento quando da elaboração e aprovação do Plano Diretor de Goiânia (PDG/2007) pode ser considerada não apenas em relação à revisão do mesmo, como também em relação às discussões para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Goiânia.

“Parece que muita gente ainda não tem consciência. Quando vamos conversar sobre plano diretor de uma região metropolitana, que envolve várias cidades, ainda temos pessoas preocupadas com as prerrogativas de poder, quando a questão não é sobre o que é meu ou seu. O meio ambiente é direito de todos e deve ser preservado por todos. O debate é muito mais profundo”, disse. “Grande parte da discussão é entorno de poder e não da sustentabilidade”, lamentou.

Tomando como exemplo a crise hídrica enfrentada pela região metropolitana da capital, o deputado estadual ressalta que as ações abordadas no planejamento das cidades precisam, posteriormente, ser colocadas em prática.

“Estamos vivendo as consequências de uma realidade que precisa ser remediada. A natureza não vai reagir na velocidade que gostaríamos, mas precisamos da conscientização para tomarmos as ações necessárias”, explicou.

Para tanto, ele acentua que as prioridades das discussões precisam ser mudadas. “Quando falamos de ações necessárias em termos de planejamento, não estamos falando das ações que queremos economicamente, para gerar emprego ou para conciliar interesses. Estamos falando de ações que precisam se tomadas sob pena de ficar inviável habitar em determinados lugares”, salientou.