Segundo estudo, uso de aspirina pode reduzir risco de internação e morte por Covid-19
22 março 2021 às 12h44

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Pesquisadores da George Washington University acreditam que uso do medicamento em baixas doses pode ajudar a proteger os pulmões. Idealizadores do estudo, no entanto, pedem cautela, haja vista que resultados ainda precisam passar por testes clínicos

Um estudo feito por pesquisadores da George Washington University, dos Estados Unidos, aponta que o uso de baixas doses de aspirina pode ajudar a proteger os pulmões e reduzir a necessidade de colocar pacientes, acometidos pela Covid-19, em ventiladores.
Conforme mostrado pela CNN Brasil, a análise demonstra ainda que o medicamento pode ajudar a manter pacientes fora da UTI e até reduzir o risco de morte.
A ideia é que as aspirina ajude a prevenir a formação de coágulos sanguíneos. “A razão pela qual começamos a olhar para a aspirina e Covid é porque, na primavera, todos nós percebemos que todos esses pacientes começaram a ter muitas complicações trombóticas, ou muitos coágulos sanguíneos que se formaram em seus corpos”, disse o pesquisador Jonathan Chow à CNN.
Ao todo, foram analisados 412 pacientes internados entre março e julho de 2020. Cerca de 24% dos pacientes receberam aspirina nas primeiras 24 horas depois de serem hospitalizados ou nos sete dias anteriores à admissão hospitalar. A maioria, 76%, não recebeu o medicamento.
Segundo a reportagem, o uso de aspirina foi associado a uma redução de 44% na ventilação mecânica, a uma redução de 43% de internação na UTI e a uma redução de 47% na mortalidade hospitalar.
Mas esse não foi o único estudo. Em outra situação foram analisados mais de 30 mil veteranos norte-americanos com Covid-19 e descobriu que aqueles que já tomavam aspirina tinham metade do risco de morrer do que aqueles que não receberam as pílulas diárias.