Entendimento é de que escolas devem ser as últimas a serem fechadas e primeiras a serem abertas

Escola Estadual prof. José Carlos de Almeida | Foto: Reprodução

Em meio a uma segunda onda de contaminações pela Covid-19 no Brasil, o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, afirmou que as escolas em regime presencial não devem ser fechadas no Estado. Contudo, ele também afirma que as autoridades responsáveis estão monitorando a situação da doença em Goiás.

“O COE [Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus] escolheu pela manutenção dos atuais 30% de alunos de forma presencial. Como estamos em franca expansão da Covid no Estado, não achamos prudente subir para 50%, não queremos retroagir”, explica Ismael.

O secretário de Saúde argumenta que ainda não se sabe quanto tempo a pandemia pode durar, “se mais um ou dois anos” e ressalta: ” O entendimento é que as atividades escolares devem ser as ultimas a serem fechadas em caso de lockdown e as primeiras a serem abertas. A escola é um ambiente mais controlado com contágio menor”.

Pandemia avança no Estado

No contexto atual, Goiás enfrenta um aumento na demanda por leitos de UTI, devido a complicações em casos mais graves de Covid-19. 82% dos leitos de UTI em Goiânia estão ocupados e a estimativa no Estado é de que este número esteja em 75%.

Além disso, o governador Ronaldo Caiado (DEM), promulgou nesta terça-feira, 26, o decreto estadual 9.803, frente ao aumento de casos de contaminação e óbitos por Covid-19 em Goiás.

O decreto, popularmente conhecido como “Lei Seca”, define que a venda e consumo de bebidas alcóolicas em estabelecimentos comerciais fique restrito entre os horários de 22 horas e 6 horas.

O boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado nesta sexta-feira, 29, informa que há 349.729 casos da doença no território goiano. Destes, há o registro de 336.097 pessoas recuperadas e 7.457 óbitos confirmados.