Secretária volta a defender mestrado de servidoras pago com dinheiro do fundo de Saúde
09 março 2018 às 10h46

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Pagamento foi alvo de ação do Ministério Público de Goiás contra Fátima Mrué por improbidade administrativa
A secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, voltou a defender nesta sexta-feira (9/3) o pagamento de mestrado de duas servidoras da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Ela autorizou o custeio dos cursos de duas servidoras, bem como passagens de avião, alimentação e hospedagem por dois anos, tempo duração da pós-graduação. O montante do gasto é de mais de R$ 100 mil.
“Não suspendemos o pagamento porque achamos que não há ilegalidade e entendemos que é de extrema importância essa oportunidade de qualificação de servidores. Isso trará benefícios para a população”, disse. A verba é oriunda do Fundo Municipal de Saúde.
O pagamento dos cursos é alvo de ação civil pública protocolada pelo Ministério Público do Estado de Goiás e que tramita na Justiça. A ação do MP também pedia, em caráter liminar, o afastamento da secretária, mas o mesmo foi negado.
A resposta da secretária foi a uma pergunta da vereadora Priscilla Tejota (PSD) durante oitiva da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde. Ela questionou que Fátima teria desqualificado vereadores e as denúncias levantadas pela CEI, mas que agora são alvo de ação judicial.
“Em momento algum disse que vereadores estavam chateados por causa de cargos. Trato todos vocês com o maior respeito possível. Estou extremamente focada em melhorar a saúde no município”, respondeu Mrue.