Secretaria Municipal do Meio Ambiente investiga morte de 1 mil peixes no córrego Saltador, em Palminópolis
Tathyane Melo
23 julho 2025 às 11h37
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A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura de Palminópolis investiga a morte de aproximadamente mil peixes no córrego Saltador. Moradores da região denunciaram o caso após perceberem um forte odor vindo da água e notarem a mudança na coloração do córrego.
Ao seguirem o curso do rio, eles identificaram resíduos e lixo despejados por uma empresa instalada nas proximidades. A denúncia foi formalizada junto à secretaria, que enviou uma equipe técnica ao local para vistoria.
Durante a inspeção realizada pelos técnicos, foi possível constatar a gravidade da situação e confirmar a morte de cerca de mil peixes, de diferentes espécies e tamanhos. A análise preliminar apontou alterações visíveis na qualidade da água, reforçando os indícios de poluição. De acordo com a secretaria, os profissionais identificaram o lançamento irregular de resíduos industriais diretamente no curso d’água, ação que viola normas ambientais básicas.
Além de afetar o ecossistema aquático, o incidente representa uma ameaça ao modo de vida das famílias que dependem do córrego Saltador. Utilizado tradicionalmente para a irrigação de lavouras e hortas, o córrego também é fonte de lazer e de pesca artesanal para os moradores da região.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura confirmou que a empresa responsável pelo despejo irregular não possui autorização legal para operar nessas condições. Diante disso, o órgão autuou e notificou os responsáveis, exigindo a suspensão imediata de qualquer atividade poluidora.
Além da paralisação emergencial, a empresa foi obrigada a apresentar, em até 24 horas, um plano de contenção e mitigação dos danos causados, além de iniciar o processo de regularização ambiental junto aos órgãos competentes. Ainda conforme a secretaria, a fiscalização ambiental será intensificada na região e o caso continuará sob monitoramento contínuo.
O Jornal Opção procurou a Prefeitura Municipal de Palminópolis e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para comentar o caso, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações.
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