Secretaria de Economia de Goiás assina nota com 25 secretários solicitando recursos federais para a Saúde
18 fevereiro 2021 às 16h47

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Secretários de todo Brasil destacaram que redução dos custeios de leitos pelo Ministério da Saúde afligem os Estados

A Secretaria de Economia de Goiás, juntamente com outros 25 secretários da Fazenda, assinaram nota conjunta solicitando ao Ministério da Saúde recursos “para a manutenção de medidas que possibilitem aos entes federados proverem serviços de saúde que atendam a alta gravidade do momento da crise na saúde”. Segundo a nota, a redução dos custeios de leitos pelo Ministério da Saúde aflige os Estados neste momento. O único Estado a não assinar a nota foi Roraima.
Vivendo a segunda onda da Covid-19, o Brasil vê diariamente o número total de casos aumentar, enquanto a média móvel de óbitos está em mais de mil. Na nota, os secretários afirmam que durante a primeira onde houve mobilização de estruturas já existentes para atender a demanda acometida pela pandemia, entretanto, a mesma estratégia não é viável neste segundo momento, pois, além da Covid-19, existem outras doenças para que os sistemas de Saúde estaduais precisam se preocupar.
Na nota, os secretários criticaram o aporte dado pelo governo federal durante a primeira onda, que aconteceu apenas após a crise desajustar as finanças estaduais. A partir do aporte do governo federal as despesas foram equilibradas.
Os secretários solicitaram de forma imediata um novo aporte de auxílio aos Estados. Não apenas na parte de vacinação e manutenção de leitos, mas também “na rede de atenção e vigilância pressupõe novos investimentos tecnológicos na rede de frio, testagem e transporte, assim como mobilização de recursos humanos e materiais para garantir adequada estruturação dos hospitais”.