Secretária de Educação fala a conselheiros tutelares sobre gestão por OSs
26 dezembro 2015 às 21h35

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Encontro realizado na manhã deste sábado (26) na sede da Seduce contou com presença do deputado Virmondes Cruvinel (PSD) e superintendentes e técnicos da pasta

A secretária de estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), Raquel Teixeira, se reuniu neste sábado (26) com conselheiros tutelares da capital para mais uma rodada de conversa, que tem feito com grupos de pessoas e instituições sobre a gestão compartilhada a ser implementada na rede pública estadual de ensino. Participaram da reunião, na sede da pasta, além dos conselheiros, o deputado Virmondes Cruvinel (Seduce) e superintendentes e técnicos da Seduce.
Para Raquel Teixeira, embora as pessoas conversem o tempo todo sobre a parceria do governo com as organizações sociais (OSs) o assunto não é o aluno e a possibilidade de que aprenda mais, em um ambiente mais seguro e melhor, mas sim, uma desconfiança infundada sobre o papel das OSs nas escolas estaduais.
“Essas reuniões que temos realizado têm o objetivo de esclarecer sobre esse papel das OSs, o formato do contrato a ser estabelecido e os motivos pelos quais o governo tem convicção de que a gestão compartilhada contribuirá para melhorar a qualidade da Educação em Goiás”, disse a secretária.
Na reunião, ela enfatizou a importância do papel do Conselho Escolar e do Diretor eleito na relação entre a Seduce e a organização social. “Prefiro o diretor e os professores plenamente delicados à atividade mais nobre da educação, que é a aprendizagem dos alunos.” Também informou sobre a situação dos 70% dos professores efetivos da rede, cujos direitos são assegurados.
Sobre os concursos, afirmou que é uma Lei Federal e que em algum momento o estado terá de fazer concurso público. Sobre os professores em contrato temporário, pontuou que eles terão a oportunidade de um contrato celetista, com todas as garantias trabalhistas, inclusive o piso salarial de R$ 2,4 mil nas OSs. E destacou a possibilidade de uma carreira de prestígio como acontece na Embrapa, que emprega pela CLT. A secretária afirmou com veemência que não haverá cobrança de mensalidades, taxas ou contribuições e a escola continuará sendo pública, gratuita e inclusiva.
