“Se não cumprir parcelamento, como vamos viver?”, questiona presidente do Sindipúblico
08 abril 2019 às 17h23

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Nylo Sérgio diz que não cogita o não pagamento e lembra que nenhum profissional ficou sem trabalhar
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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado de Goiás (Sindipúblico), Nylo Sérgio, não cogita que o governo deixe de pagar, mas diz que o funcionalismo tem sido penalizado com terrorismo desde o começo da gestão. “Se não cumprir, como vamos viver? O governo deu a palavra que pagaria o mês de dezembro e esperamos que honre”.
Nylo explica a tensão da classe. Segundo ele, a administração prometeu que ninguém receberia na primeira parcela do escalonamento menos de R$ 3.500, “mas a maioria das pastas recebeu quem ganhava até R$ 2.670”.
Ele afirma, ainda, que nenhum profissional deixou de trabalhar nem um dia sequer. “Está na hora de buscar incremento de receita. Tem que mudar a ótica, ir atrás de sonegadores, diminuir incentivos… Goiás é um Estado rico”, afirmou.
Para Nylo, é importante que a administração estadual atue em parceria com o funcionalismo público. “Queremos dia após dia manter esse serviço de qualidade”, garante.
Correção
Segundo Nylo, a primeira parcela do salário de dezembro foi paga sem os juros e correção pelo atraso. Ele afirma que a expectativa é que isso seja corrigido no próximo pagamento. “Se não for, vamos cobrar na justiça”, advertiu.