Saneago amplia tecnologia para combate de perdas na distribuição de água
28 agosto 2016 às 15h57

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Empresa pretente ampliar sistema de monitoramento para que Goiás alcance o primeiro lugar no ranking de estados com menor índice de desperdício na distribuição de água
A Empresa de Saneamento de Goiás (Saneago) planeja a implantação do Sistema de Informações Geográficas (GIS, na sigla em inglês) para diminuir perdas na distribuição de água. Atualmente, o sistema atua em quatro municípios: Goiânia, Anápolis, Formosa e Itaguari.
O objetivo é estender a implantação da estrutura de monitoramento para outros dez municípios, Araguapaz, Ceres, Guaraíta, Israelândia, Itaguaru, Luziânia, Novo Gama, Novo Planalto, Paraúna e Valparaíso de Goiás, e desta forma colocar Goiás como o número 1 no raking de estados com menos perdas na distribuição. Atualmente está em segundo colocado.
Segundo informações da empresa de saneamento, o sistema está em funcionamento desde novembro do ano passado e funciona da seguinte forma: o GIS cira camadas sobrepostas de diversas informações georreferenciadas, o que possibilita visualizar, editar e analisar dados georreferenciados sobre cadastro de rede, contas, hidrômetros, macromedidores e rotas dos leituristas.
Assim, são criados mapas com diversas camadas e projeções, baseados em uma localização exata, contribuindo tanto para aperfeiçoar os serviços prestados quanto para controlar os gastos.
Os esquemas elaborados com o GIS são utilizados para a realização de estudos sobre os municípios, como a setorização de perdas, organização de rotas, planejamento de melhorias operacionais, entre outros. O trabalho de combate a perdas na distribuição, por exemplo, recorre a mapas que indicam os locais onde mais ocorrem vazamentos.
Anápolis
Anápolis é uma experiência desenvolvida na manipulação da ferramenta, especialmente no monitoramento de perdas na distribuição, que são as registradas até o hidrômetro dos consumidores, ocasionadas, entre outros motivos, por vazamentos visíveis e não visíveis, problemas na operação dos sistemas, ligações clandestinas e aferição dos hidrômetros.
Em julho deste ano, o índice de perdas de Anápolis teve o menor registro histórico para o período, 5,33% mais baixo que no ano passado.