O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), determinou a remoção imediata de grama sintética que foi aplicada em canteiros centrais como teste. Por meio de nota, a Companhia Goiana de Urbanização (Comurg) disse que o “restante do material, que foi adquirido pela gestão passada e estava estocado, tem sido aplicado na requalificação de campos.”

A instalação das gramas ocorreu em agosto em vias como a Avenida Castelo Branco e a Rua 44. No primeiro logradouro, inclusive, os tapetes sintéticos foram removidos na primeira chuva que caiu em Goiânia após serem colocadas. A utilização da grama artificial também foi alvo de críticas nas redes sociais e também entre os vereadores da Câmara Municipal.

Em setembro, parlamentares, incluindo o ex-líder do prefeito, Igor Franco (MDB), questionaram a iniciativa após o material ter sido danificado durante a chuva. Já Fabrício Rosa (PT) protocolou um projeto de lei para proibir a instalação da grama sintética em canteiros centrais e parques da cidade.

Anteriormente, Mabel também defendeu a medida dizendo que a grama não esquentava e não gerava poeira como a natural. Ele também chegou a cogitar a instalação do material no Parque Vaca Brava. Após a grama ser retirada pela chuva, ao Jornal Opção, Mabel disse que “algumas inovações não funcionam” sobre a instalação de grama sintética no canteiro de avenidas.

“A grama sintética não funcionou no primeiro momento, mas isso não significa que vamos parar de pensar em inovação. Quando uma inovação não dá certo, você tira do mapa e segue em frente. Por enquanto, não vou gastar tempo com a grama sintética, temos outros projetos que precisam andar”, explicou.

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