Sandes Jr. reitera que vereadores foram enganados sobre aumento do IPTU, mas isenta prefeito

Ele justifica engano ao afirmar que os dados fornecidos pelos técnicos do Paço Municipal não condizem com o que foi implementado

Após parlamentares como Ronilson Reis (PODE), Leandro Sena (Republicanos), Edgar Duarte (PMB), Pastor Wilson (PMB) e Paulo Henrique da Farmácia (PTC) demonstrarem terem se sentido enganados pela Prefeitura de Goiânia quanto ao aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Sander Jr. (PP), que deixa de ser líder do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) este ano, se posiciona contra a alta da tributação. Ele reiterou a possibilidade de os parlamentares da Câmara Municipal de Goiânia terem sido enganados pelo Paço quando se trata da quantidade do aumento previsto e do que foi aplicado.

Para justificar, ele afirmou que, os vereadores, ao votarem, acreditaram nos dados que foram fornecidos pelos técnicos da Prefeitura. “Tudo o que nós votamos, temos o amparado da parte técnico, porque nenhum político é matemático, financista, então tem que confiar na parte técnica. Se a parte técnica fornece um elemento fundamental que nenhum aumento será superior a 45%, você acredita e vota. Eu encaminhei meu voto, na época, como líder do prefeito, dizendo que nenhum aumento seria superior a 45% e o que estamos vendo é outra realidade. A primeira informação que recebi é que 71% da população não teria aumento agora já estou sabendo que esse número caiu para 51%… É uma confusão de dados”, opinou o vereador.

Sandes ainda afirmou que, além de os vereadores não poderem “ser culpados” por esse aumento, que o prefeito de Goiânia teria sido ‘vítima da mesma manobra’, já que também teria recebido os mesmos dados que os vereadores. “Não se pode culpar os vereadores pelos dados oficiais recebidos da Prefeitura. Já o prefeito, ele também recebeu as mesmas informações que nós recebemos. Não tem má fé do prefeito. Ele recebeu as mesmas informações, tanto é que ele sancionou o projeto imediatamente”, complementou.