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O estudante americano Tyler Robinson, 22 anos, foi preso na quinta-feira, 11, sob suspeita de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk, durante um evento na Universidade Utah Valley, em Orem (EUA).

Filho mais velho de três irmãos, Robinson nasceu e morava no condado de Washington, a mais de 400 quilômetros do local do crime. Sua rotina era registrada pela mãe, Amber Jones Robinson, nas redes sociais.

Aluno da Universidade Estadual de Utah, ele tinha bom desempenho acadêmico e, segundo a imprensa americana, estudava com bolsa. Pouco antes do ataque, comentou com familiares sobre a presença de Kirk no estado, dizendo que o influenciador era “cheio de ódio e espalhava ódio”.

Na investigação, chamou atenção o estojo da bala utilizada, onde havia a inscrição: “Ei, fascista, pegue isso!”. Outras munições não disparadas traziam as frases “Se você está lendo isso, você é gay” e “Bella Ciao”, referência a um hino antifascista italiano.

Entrega feita pelo pai

Robinson teria confessado o crime ao próprio pai, um veterano do Departamento do Xerife do Condado de Washington. O homem manteve o filho sob custódia, com ajuda de um pastor, até a chegada da polícia. Ele também reconheceu Robinson nas imagens divulgadas pelas autoridades e acionou um líder religioso para intermediar a entrega.

O governador de Utah, Spencer Cox, agradeceu à família do suspeito por colaborar com as forças de segurança. Já o ex-presidente Donald Trump declarou esperar que Robinson seja condenado à pena de morte.

O crime

Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço e não resistiu após ser levado para cirurgia. Antes da prisão de Robinson, outros dois suspeitos chegaram a ser detidos e liberados pelo FBI, por não terem ligação com o caso.

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