Nos bastidores, a grande queixa é que o partido precisa se oxigenar para se reerguer e figurar entre os grandes na disputa por cadeiras na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados, no ano que vem

Sabrina Garcêz | Foto: Augusto Diniz/Jornal Opção

Rumores de que o enfraquecimento do PSD goiano pode resultar — num futuro próximo — na troca do presidente estadual da sigla, Vilmar Rocha, ganham cada vez mais musculatura nos bastidores da política goiana.

A grande queixa é que o partido precisa se oxigenar para se reerguer e figurar entre os grandes na disputa por cadeiras na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e Câmara dos Deputados, em Brasília.

Para entender melhor o cenário que tem sido desenhado pela cúpula do PSD, o Jornal Opção conversou com a vereadora Sabrina Garcez que adiantou o teor das conversações. “Estamos tratando do fortalecimento do partido. Infelizmente perdemos muitos prefeitos no Estado e precisamos de uma chapa competitiva em 2022”.

Na interpretação da vereadora, atualmente, o diálogo no partido “não fui bem”. “Em relação, por exemplo, em apoiar, ou não, o governador Ronaldo Caiado ou mesmo o prefeito Rogério Cruz. Nunca tivemos esse tipo de debate”, lamenta. Para ela, é fundamental que o partido esteja “coeso” e “unido” para que tenha peso na disputa eleitoral do ano que vem.

Questionada sobre um possível substituto de Rocha, disparou: “Temos grandes nomes: o Simeyzon, por exemplo, que é nosso presidente metropolitano; o Francisco Jr, que é deputado federal e poderia assumir essa condução; o Vanderlan que é senador e já esteve na presidência de outros partidos”.

Segundo a vereadora, todos eles possuem vasta capacidade para tocar os próximos passos na sigla no âmbito estadual e, consequentemente, levá-lo ao desenvolvimento. “Porém, independentemente de quem estiver na presidência, o que pedimos é que partido escute os anseios e ofereça suporte a quem disputar as eleições no próximo ano”, pontua.