Após a desapropriação e indenização de moradores do Parque Água Branca, a implantação ainda depende de etapas burocráticas. É o que afirmou ao Jornal Opção o vereador por Goiânia Edward Madureira (PT), que participou de uma reunião na manhã desta segunda-feira, 18, com a Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo Estratégico (Seplanh).

De acordo com o parlamentar, a implantação do Parque Água Branca depende, neste momento, da superação de entraves burocráticos, especialmente da regularização da área já desapropriada pela prefeitura. À reportagem, o vereador explicou que o processo já está em andamento na Secretaria de Regularização Fundiária.

“Esse é um tema que temos tratado há bastante tempo junto com os moradores da região. Chegamos a desenvolver um projeto com professores da universidade, mas identificamos que ainda havia questões de natureza burocrática a serem vencidas. A prefeitura desapropriou a área, indenizou as famílias, mas não fez a regularização completa. Sem isso, não tem como avançar”, disse.

Imóvel localizado na Área do Parque Água Branca | Foto: Guilherme Alves/ Jornal Opção

Madureira informou que a expectativa é de que a regularização seja concluída em breve. “O processo está com a Secretaria de Regularização Fundiária e vamos ter uma reunião com o secretário Juliano na sexta-feira à tarde para tratar do assunto. Estamos cuidando primeiro dessa parte legal antes da efetiva implantação do parque”, explicou.

Segundo o vereador, o Parque Água Branca será fundamental para a proteção ambiental da capital e para a oferta de lazer em uma região carente de equipamentos públicos. “Ali estão nascentes de dois córregos, o Água Branca e o Córrego da Mina, que são afluentes diretos do Meia Ponte. Nossa ideia é garantir a preservação desse manancial e, ao mesmo tempo, oferecer um espaço de lazer para a população”, afirmou.

Ele acrescentou que o projeto pode ter desdobramentos ainda mais amplos. “O sonho maior é criar um parque linear até o Rio Meia Ponte, passando por dez bairros lindeiros. Seria uma forma de cuidar do meio ambiente e, junto com isso, proporcionar qualidade de vida aos moradores”, destacou.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno. A espeço fica aberto para esclarecimentos.

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