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IBGE Inflação IPCA Remédios

O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que a inflação em abril fechou em 0,61%. Nesse sentido, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,1 ponto percentual se comparado com março, que foi 0,71%. Em fevereiro, tinha sido de 0,84%.

Entre janeiro e abril, a inflação registrou alta de 2,72%. Já nos últimos 12 meses, o acúmulo foi de 4,18%, porém abaixo dos 4,65% do mesmo período anterior.

A pesquisa do IBGE ainda concluiu que todos os nove grupos de produtos e serviços registraram alta. As maiores ficaram para saúde e cuidados pessoais, com 1,49%, aumentando o IPCA em 0,19 pontos percentuais. Além disso, alimentação e bebidas também se destacaram, com aumento de 0,71% e 0,15 no IPCA.

De acordo com os números, a alta na saúde foi por conta de produtos farmacêuticos, que sozinhos fecharam inflação de 3,55% após o reajuste de até 5,60% no valor dos remédios desde o final de março.

Entretanto, os produtos de higiene pessoal apresentaram queda de 0,76% e fechou em 0,56% no IPCA de abril. Nesse caso, os perfumes foram os maiores responsáveis pela redução, com -1,09%.

Alimentação e bebidas

Nesse tipo de produto, a impulsão foi por conta da alimentação no domicílio, saltando de -0,14% em março para 0,73% no último mês. Abril registrou alta de 10,64% no tomate, 4,96% no leite longa vida e 1,97% no queijo.

A alta em todos os produtos também foi confirmada no IPCA, segundo o IBGE. Por conta da energia elétrica residencial, Campo Grande apresentou a maior variação, com 0,89%. Já Recife teve a menor amplitude, com 0,16%, puxada pelas reduções de 3,41% da gasolina e 2,51% de conserto de automóvel. A meta de inflação para 2023 é de 3,25%, com a tolerância entre 1,75% e 4,75%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou alta de 0,53% neste mês. Já no ano, o acúmulo da taxa é de 2,42%, enquanto que nos últimos 12 meses subiu 3,83%, mas abaixo dos 4,36% no mesmo período anterior.