Projeto do IPSM corre risco de virar “colcha de retalhos”, alerta presidente da CCJ sobre emendas
20 maio 2018 às 18h20

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Proposta do Paço de reforma da Previdência municipal aumenta alíquota de contribuição dos servidores de 11% para 14%

A presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara de Goiânia, vereadora Sabrina Garcêz (PTB), avalia que a proposta de reforma da Previdência municipal encaminhada pelo prefeito Iris Rezende (MDB) já possui tantos indicativos de emendas que corre risco de virar uma “colcha de retalhos”.
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“Já foram citadas mais de 40 emendas e acredito que, pela tramitação e teor do projeto, muitas outras virão. É um projeto que se passar da forma que está vai virar uma colcha de retalhos”, sentenciou.
Atualmente, a proposta passa por análise da procuradoria jurídica da CCJ e depois será distribuída a um relator na comissão. Na semana passada, vereadores promovera uma audiência pública com sindicalistas, servidores e representantes da prefeitura para discutir a proposta.
“O projeto não foi debatido com os servidores. Essa é a reclamação principal mas, além disso, tem alguns pontos que os servidores acham muito negativos, como o aumento da alíquota e a proposta de fundir dois fundos, o que pode colocar em risco a aposentadoria de servidores que entraram recentemente na prefeitura”, explicou.
A proposta aumenta a alíquota de contribuição de 11% para 14% e permite o uso de recursos da dívida ativa do município e de venda de áreas municipais para equilibrar as contas do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Goiânia (IPSM).