Inquérito apura se houve vazamento da Operação Furna da Onça

Fabrício Queiroz, o homem-bomba, e Flávio Queiroz | Foto: Reprodução

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, deve prestar depoimento ao Ministério Público Federal na tarde desta quinta-feira, 2, em Bangu, no Rio de Janeiro. Ele está preso desde o dia 18 de junho, quando foi encontrado na casa do advogado da família Bolsonaro, em Atibaia, no interior de São Paulo.

Os procuradores buscam detalhes do suposto vazamento da Operação Furna da Onça, que teria beneficiado Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. A denúncia foi feita pelo empresário Paulo Marinho, ex-aliado do clã Bolsonaro.

Na última segunda-feira, 29, Queiroz foi interrogado na Polícia Federal do Rio. Na ocasião, ele disse que não teve informações privilegiadas de operações. Ele alegou que pediu exoneração do gabinete de Flávio, onde trabalhava, por estar “cansado de ser assessor”.

Rachadinhas

A investigação faz parte das apurações do esquema de “rachadinhas”, encontrado no gabinete de Flávio Bolsonaro e outros deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Queiroz é apontado como intermediário no esquema de desvio de recursos públicos da Assembleia por meio de “devolução” de parte de salários de assessores.