Executiva Nacional determinou a formação da federação com as siglas na última quarta-feira, 30

A Executiva Nacional do PSOL aprovou na última quarta-feira, 30, a formação de uma federação partidária com a Rede Sustentabilidade para os próximos quatro anos. É a segunda federação mais avançada ao lado da federação PSDB e Cidadania e da federação entre PT, PCdoB e PV, que devem consolidar até o dia 31 de maio, conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para este pleito.  

Do lado da Rede Sustentabilidade, a federação foi aprovada no início do mês de março, quando o partido aprovou a decisão com 73 votos a favor e nenhuma abstenção ou votos contrários. Com isso, a federação deve se encaminhar e deve se concretizar no próximo dia 18 de abril, “após meses de debate”.  Segundo a resolução do PSOL, ficou aprovada a federação da sigla com a Rede Sustentabilidade cujo estatuto da federação deve ser aprovado e homologado no último dia 22 e março, com a garantia da proporcionalidade do PSOL na direção da federação do plano nacional, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios.  

Ficou determinado, por exemplo, que a Rede Sustentabilidade tenha a prerrogativa de indicar o candidato a governador do Estado. Em Minas Gerais e no Espírito Santo ficou acordado que os partidos terão autonomia para desenvolverem a tática que mais considerar conveniente.  

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Programa  

Um documento com as diretrizes programáticas da federação será protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reunirá propostas defendidas tanto pelo PSOL como pela Rede, como a atuação contra as medidas econômicas para combater o projeto neoliberal, contra a reivindicação das resistências negra, indígena, feminista e popular e o combate à LGBTQIfobia. “Nossa luta passa pela construção de uma sociedade igualitária e solidária, socialmente justa, economicamente próspera, culturalmente diversa, politicamente democrática e ambientalmente sustentável, em que todas as pessoas sejam livres de exploração e tenham condições dignas de vida”, diz trecho do documento. 

Chapa forte 

Seguindo a tentativa de fortalecer as siglas, a chapa deve contar por exemplo com o Guilherme Boulos (PSOL) e a ex-presidenciável Marina Silva (Rede Sustentabilidade) como postulante às 70 cadeiras disponíveis para a Câmara Federal de São Paulo. Os políticos devem compor, juntos, a mesma chapa, como adiantado pelo Jornal Opção.