Projeto que quer remanejar 50% do empréstimo para obras da prefeitura para saúde é debatido na CCJ

Matéria conjunta de Lucas Kitão (PSL), Sabrina Garcês (PSD, Tatiana Lemos (PCdoB) e Priscilla Tejota (PSD) quer que recursos sejam destinados ao combate da Covid-19

Em reunião remota da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Vereadores, foi discutida a matéria do vereador Lucas Kitão (PSL), em parceria com as vereadoras Tatiana Lemos (PCdoB), Sabrina Garcêz (PSD) e Priscilla Tejota (PSD) que autoriza o remanejo de até 50% do empréstimo para investimentos em obras de infraestrutura da Prefeitura para o combate à pandemia de coronavírus.

Os parlamentares defendem uma repactuação do contrato para garantir que a o dinheiro socorra a área da saúde e salve cidadãos goianienses. Os vereadores da base, Wellington Peixoto (DEM), Zander Fábio (Patriota) e Léia Klébia (PSDB) se opuseram à matéria e pontuaram a impossibilidade do remanejamento, porque são recursos carimbados, com destinação às obras. Ainda lembraram que nos próximos dias a União deve enviar R$200 milhões de recursos que poderão ser utilizados no enfrentamento à doença.

Para Zander, o decreto de calamidade pública, aprovado no dia 24 de março, concede a prerrogativa ao prefeito em relação ao remanejo e utilização de recursos com menor rigor fiscal. Wellington lembrou que as obras foram empenhadas e que as empresas já contam com os recursos, inclusive para pagamento da folha salarial de seus funcionários. Sabrina Garcêz lembrou de quando o prefeito cobrou que os vereadores destinassem suas emendas impositivas à saúde e ponderou: “obras podem esperar, vidas não”.

Ao fim da discussão, a matéria recebeu pedido de vistas de Anderson Sales-Bokão (DEM) e Sabrina até que Wellington Peixoto tenha um posicionamento do prefeito Iris Rezendes (MDB).